Wednesday, 30 December 2009

Honda Transalp XL600V


Há escolhas que não se explicam, fazem-se. Eu nunca fui sequer muito adepto das motas na sua versão “grande”. Sempre me interessaram muito mais as Scooters se bem que conviva bem com elas como se tem percebido por passeios em que tenho participado. No entanto há algo nessas máquinas, grandes, fortes, com presença que afinal até me atrai. Confesso que no tempo da adolescência, ter uma “máquina” era um meu desejo, bem como de quase todos os adolescentes, bem entendido, mas lá me fui contentando com a Heinkel e muito bem, convenhamos.
O tempo no entanto não deixa esquecer tudo e mais cedo ou mais tarde aqueles desejos mais escondidos acabam por fazer as suas reaparições.
Deve ter sido o caso. Ainda quase não a usei e também deve ser por isso que aquele porte altivo, pernas compridas e ronronar de leão me intimidam um pouco. Mas ainda bem. As motas são para serem tratadas com respeito. São como as mulheres. Com calma dão-nos muito prazer, mas se abusarmos pode ser uma chatice.

Sunday, 27 December 2009

What do we have here?

I've had an email from a mate in Indonesia who has come across these old girls in a shop workshop/shed and wants to know if I want them??? Hmmmm?? What to do? ;)

Looks like a couple of old GS150's to me, and the gold handlebar model with farro basso lamp..? Not sure??

I'm awaiting prices on stripping, crating and shipping first before deciding what to do but not much known on their history so that can be hard.

Another barn find story, my mate who does my machine work and welding etc is also a pilot. He met up with a guy recently who is in rural victoria for summer as a water bomber pilot but his summer project between fire calls is to get an old Rally 200 going, one he found recently in a shed down here and bought for $100. Yes, that's right. one hundred dollars!! :0 He changed the sparkplug, added fuel and kicked her over, off she went!! I've been helping him out with parts so maybe he'll be kind to me when summer is over and I might get a cheap Rally.

Which brings me to the next thing, time to get rid of some old Vespas I think! I'll probably flog the 150 Supers, keep the SS180 and GTS300 and just go back to the buying and selling rather than buying and keeping! :)

MERRY CHRISTMAS ALL, Safe Scootin' for 2010.














Friday, 25 December 2009

Boas Festas!

Notem a gravata apropriada para as festas da quadra Natalícia, embora talvez fique um pouco deslocada da noite da consoada e no almoço de família... Boas Festas para Todos!

Wednesday, 23 December 2009

Molha Monumental


Hoje tive oportunidade de sentir na pele o mau tempo que tanto tem dado que falar nas últimas semanas. De uma forma ou de outra acho que tinha sempre conseguido aproveitar, por engenho ou sorte, aquelas abertas em dias piores. Evitava os momentos de chuva mais intensa, circulava nas horas do dia em que fazia menos frio, chegava sempre a casa com algum conforto.

Não hoje.

Sai mais cedo do trabalho, disposto justamente a evitar algum momento meteorológicamente mais agressivo. Estava equipado com as costumeiras calças de chuva, o habitual blusão "motard" (tenho que ver se me livro daquilo), que é impermeável, luvas de inverno e capacete modular. Chuviscava quando comecei o trajecto de pouco mais de 10 km. Em poucos minutos os chuviscos transformaram-se num diluvio de proporções bíblicas que alagou as estradas, fez saltar tampas de esgoto e reduziu drasticamente a visibilidade. Algumas rotundas pareciam lagos e andei boa parte do caminho sem conseguir ver o asfalto que estava a pisar, sempre atento à possibilidade de enfiar a roda da frente num buraco maior que ela... Não é bom.

Tive ainda a surpresa de constatar que também de scooter é possível projectar muitos litros de agua para os lados, enquanto se sente a que bate no guarda-lamas está literalmente a travar o nosso progresso. Sim, havia assim tanta agua! Por outro lado, não senti falta de aderência nem problemas de tracção. Mais um ponto para os pneus.

Ao chegar a casa, tinha pela primeira vez os pés completamente encharcados, tipo esponjas de banho. As luvas não resistiram, eram como sacos de agua. Com agua. O casaco também cedeu, a minha barriga estava molhada!

Enfim, para o scooterista, ter o equipamento certo ajuda muito. Saber evitar a fúria da mãe natureza ajuda ainda mais.

Chuva, não rima com espírito natalício

Há qualquer coisa de lobisomem no ser humano, quando chove. Sim, não é na lua cheia, mas quando chove e têm um veículo nas mãos. Ok, não se transformam em lobos a uivar à lua, mas noutra coisa qualquer por descobrir e com reacções mais perigosas que um uivozito de um animal, meio homem, meio bicho com laivos de coisa.Não consigo relatar as figurinhas que vi serem feitas, na estrada, por ter caído

Wednesday, 16 December 2009

E esta, heim?

Uma breve, apenas para vos dar conta que a SIP scootershop anda de olho em Portugal... ou melhor, nas fotos dos portugueses... ou melhor ainda, atento ao que os seus parceiros portugueses andam a fazer... ou nada disto!Na última newsletter da SIP saiu uma foto de um dos passeios do Vespa Clube de Lisboa, à Serra da Estrela, tendo com protagonista o Manel das Vespas, o homem por trás da Oldscooter

Tuesday, 15 December 2009

Próximo sábado...temos festa no Europa!!



Olá a todos, vimos anunciar a próxima festa...é já neste sábado!
O Miguel Angelo será o nosso convidado de luxo, amigo e modernista de longa data, temos a certeza que vai brindar-nos com uma muito pessoal e transmissivel selecção musical do mundo moderno, desde os anos 60 aos dias de hoje. Aparecam cedo, que o Europa vai encher pelas costuras. Vai estar quente...muito quente!! Tragam a amigos também...

Monday, 14 December 2009

Moscas da Figueira II


Quem esteve no Camping perceberá por que motivo este ano na Figueira não havia moscas!
De qualquer forma não levei a T5, tendo escolhido a minha montada mais experiente e fiável, a Heinkel, para me levar a uma almoçarada com amigos. Do Porto saíram os suspeitos do costume, e debaixo de uma temperatura que apesar do Sol embirrava em nos lembrar que estamos no Inverno, pela hora marcada lá arrancamos do Dragão. Em velocidade de cruzeiro, ou seja despachadinhos, lá chegamos a Aveiro pelas 9:30h. Tempo para um cafézinho enquanto esperávamos para engrossar a comitiva com uma Indiana e uma Portuguesa, dado que Italianas e Alemã já tínhamos.

Ajustando a nossa velocidade para o ritmo de que a Carina gosta e passando a usar estradas nacionais a viagem ganhou outro encanto. Como escreveu o nosso amigo TodayAdventure: "The purpose of a trip is the trip itself. If you go too fast you miss all the fun"
E que verdade é esta. Deve ser também por esse motivo que gostamos tanto de scooters.
11 horas e pouco estávamos a estacionar na Marginal para nos libertarmos das várias camadas de roupa que nos tinham protegido das baixas temperaturas e a admirar o extenso e bonito areal, pontuado pela presença de algumas scooteristas femininas que tanta beleza emprestam a estes nossos encontros. Ainda por cima uma delas é uma excelente fotógrafa. Obrigado anacristinarm, estás nomeada fotógrafa oficial do ScooterPT :)

Após a chegada dos restantes comensais (O mexe veio de carro com a Maria :twisted: ) e duas de conversa com o meu companheiro de equipa do LaL, o S800 e ainda colagem de autocolantes (já agora, ao ver uma qualquer Lambretta chegar fui oferecer um toclante ao dono mas este olhou para mim com ar desconfiado e apenas me "autorizou" a colar o dito no pneu suplente!! Como se aquela pintura de "orige" valesse mais que o toclante! Quem seria o cavalheiro? Ainda por cima não apareceu no almoço! Provavelmente alguém que tirou a scooter da redoma por engano? Ou apareceu apenas para ter uma desculpa para não ir à missa com a Maria? Enfim). Lá seguimos então para a passeata pela serra, onde o Hugo, aquele tipo estranho de boné e mochila amarela com uma Top-Case da Givi na roda baixinha fez questão de parar para me recordar do local onde da ultima vez a T5 fez birra!

Magnifica paisagem e muito frio mais rumamos para o restaurante, onde desta vez o nosso conhecimento já nos permitiu escolher o talher certo. Barrigas confortadas, muita conversa e fica já o agradecimento especial ao Marrazes, ex-dono de uma magnifica T5 que agora pertence a uma miúda gira que por acaso, mesmo por mero acaso, é namorada dele e nossa única companheira de estrada aos comandos, mas dizia eu, fica um agradecimento especial por se ter lembrado de partilhar connosco a passeata que lhe apeteceu fazer. O ScooterPT é isto. Alguém que se lembra de passear com alguns amigos e publica a intenção para que todos possam aparecer. E apareceram suficientes.
Hora de levantar ancora, pois de scooter o país é grande e mais uma vez o tipo estranho de boné e mochila amarela com uma Top-Case da Givi na roda baixinha a querer chamar a si as atenções, desta vez esvaziando o pneu da frente para poder mostrar a todos a habilidade que tem em resolver problemas com a anilha!
Para a estrada que se faz tarde e a comitiva nortenha escolhe a Auto-Estrada pois o frio e o tempo apertava. Liderados pelo Paulo Salgado, a fazer desjejum de scooter na sua Gatinha Bravita com "faro baso" e Target no pneu suplente, lá fizemos N109 até Mira e depois auto-estrada até casa. Muito trânsito, muito frio e numa velocidade máxima de 99Km/h, lá percorremos os 144Km's em 2 horas. Pelo caminho paramos para uma café em Ovar e no Porto o Paulo ainda seguiu para Guimarães.
No pulso levei um brinquedo que denunciou a nossa passagem :D

Sunday, 13 December 2009

Dia 89


Agora que já ultrapassei a quilometragem oficial indicada pela LML para a rodagem, agora que já trago comigo os documentos definitivos da scooter (demoraram cerca de 2 meses e meio), agora que já troquei de pneus, que já abasteci de óleo de marcas diferentes, que já lhe comprei accessórios, já rodei com chuva e vento, já lhe retirei os primeiros pontos de ferrugem que surgiram nos espelhos, já lhe fiz os primeiros arranhões, agora que já sou daqueles que têm sempre pelo menos uma vela e ferramentas no porta-luvas, agora que já não falho passagens de caixa, agora já sinto que a Indiana não é mais uma novidade e passou a ser "da casa".



Nestes quilómetros aprendi algumas coisas, porventura mais que o que podia ter experimentado num qualquer modelo de scooter moderna. Trocar os pneus, ainda novos, por não estar satisfeito com a performance dos que tinha, teria sido impensável na SH, não só pelo custo como pela trabalheira envolvida.

E essa troca de pneus foi mesmo muito importante. A diferença de comportamento, em piso molhado e em curva, por exemplo, é abismal. Mas o atractivo da Indiana não se resume à simplicidade mecânica e abundância de peças baratas. Poder resolver (quase) tudo em casa e a um custo baixo é bom, mas não é o principal atractivo desta LML. Pelo menos não para mim.

Comprar uma scooter desenhada há mais de trinta anos, pequena e lenta, numa era onde toda gente tem imensa pressa e a felicidade parece ser possuir o veículo mais moderno, mais veloz, mais confortável, é no mínimo coisa de um nostálgico. Do coleccionador de Vespas Old School, ao amante do design, quem compra uma LML está a enviar um certo tipo de mensagem. Optar por uma LML quando existem inúmeras outras propostas no mercado, mais potentes e capazes, é talvez um rejeitar do progresso, o de uma certa ideia de progresso. É claro que há razões históricas, em Portugal, para o sucesso das bonitas scooters indianas. Mas para mim... eu quero simplesmente abrandar, viver ao meu ritmo. Não quero passar pela vida a correr, de um sítio para outro. Na Indiana vou sempre pela estrada com paisagem, a uma velocidade que me permite absorver o que se passa a minha volta. Qual é a pressa?



A Indiana é a minha máquina do tempo e o meu sofá de psicólogo. É ao mesmo tempo burra de carga de material fotográfico e top model em passeios à beira mar, viatura utilitária para ir ao supermercado e aos correios, e sprinter audaciosa para chegar a horas ao trabalho.

Quem poderia pedir mais?

Spreading the love


Sendo utilizadora ocasional das minhas scooters, a Marta deixou-se intimidar pelo tamanho da CN e pela caixa manual da LML, pelo que há muito tempo que não pegava num motociclo. Ontem finalmente deu umas voltinhas na Indiana, só para experimentar.



Apreciadora de scooters modernas, a Indiana não é bem o modelo que ela mais desejaria pilotar, mas pelos sorrisos, ninguem diria...


Mete mais óleo



Acho que sou de origem marroquina ou coisa do género. Este frio que se faz sentir tem-me limitado as deslocações, mesmo que a Indiana continue a ter utilização diária. Assim, só há poucos dias ultrapassei a barreira dos 2,000 km, o valor indicado no manual para a rodagem. Chegou também a hora de colocar mais uma litrada de óleo.



Desta vez não fui em cantigas e atestei com o muito recomendado Castrol TTS. Há quem argumente que estes motores foram desenhados originalmente para utilizar óleo mineral e que colocar um moderno óleo 100% sintético é deitar dinheiro fora. Eu, não podendo dizer nada sobre a durabilidade do motor utilizando um ou outro óleo, sou pelo menos sensível à questão do fumo e do cheiro. E nesses dominios o TTS, que vinha de origem na Indiana, ganha por muitos pontos.



Km percorridos: 2128
Média de consumo: 3,28 l/100km
Velocidade máxima em plano (velocímetro): 85 km/h

Friday, 11 December 2009

Prendinhas

Apesar de não achar muita piada aos contornos consumistas desta época do natal, não resisto a deixar umas sugestões.Se estão a pensar remodelar o vosso escritório, têm uma mão cheia de euros e mais do que idolatram a vossa scooter italiana (existem também outros veículos), eis a solução.Para mais detalhes: http://www.belybel.com/Se por outro lado, já estoiraram o orçamento todo em kits e outros

Thursday, 10 December 2009

Passeio ao Dolce Vita

No passado dia 31 de Outubro….

Após uma decisão repentina alguns membros deste grupo decidiram ir tirar o pó às suas Vespas e onde …. Numa voltinha até Lisboa onde iria se realizar um passeio organizado pelo DOLCE VITA Tejo.Nada melhor do que o ponto de encontro as 5 da manha na BP em Quarteira e partir rumo a Lisboa, temperatura ambiente a rondar os 10º graus nada demais ….. o pior começou a partir de SB de Messines onde deparamos com uma cortina de nevoeiro cerrado até Setúbal em que durante mais de 150km não se via a mais de 30 metros a frente do nariz.

As habituais paragens pelo caminho para atestar e beber o cafezinho da ordem, Ourique, Grândola e por fim Setúbal onde estavam mais uns quantos Vespistas a nossa espera, para rumar-mos ao ponto de encontro no Cais do Sodré, onde fizemos a passagem via barco.

Já em Lisboa propriamente dita uma bela quantidade de vespas estavam presentes para a voltinha pela capital com escolta policial até ao DOLCE VITA.

Bom belo dia passado entre amigos já conhecidos em suma viagens e voltinhas 935 km em quase 20 horas ….

Que venham mais voltinhas destas … e o nosso obrigado.

Elemento participantes nesta voltinha (Billy, Dani, Raul)

Sunday, 6 December 2009

Scuderia Sereníssima


Poque agora chove, sabe bem recordar o calor:
Queria contar o Lés-a-Lés, mas afinal o Lés-a Lés não se conta... sente-se.
Sente-se na alegria, sente-se na aventura, sente-se na dor, no frio e no calor, sente-se na pena, no orgulho e no desafio, sente-se na paz, na luta e na chegada. Neste nosso país de contrastes, o LaL consegue, com apenas algumas horas de permeio, levar-nos do mais recôndito cantinho serrano onde cada aceno simboliza um sorriso, para a urbe de trânsito, poluição e desenvolvimento, de altitudes de 1500 m para o profundo vale, da neblina de sombras frias para o ar tórrido que nos desafia a tirar o casaco.
Deixa-nos na memória a beleza selvagem da natureza em bruto e a criança da aldeia que sorri ao ver passar a caravana por de momento único se tratar. Sucedem-se caminhos de terra, estradas esburacadas, trilhos e alcatrão esbranquiçado. Misturam-se motos equipadas para irem ao Alasca com pequenas motorizadas que em tempos faziam suas estas passagens, scooters modernas com máquinas clássicas. Fazem-se Km´s por causas, revêem-se amigos e desafiam-se limites. Deixam-se em alvoroço lugarejos e em festa aldeias. São duas etapas que para muitos é uma volta a Portugal. Uns encontram a oportunidade para tirarem a sua máquina da garagem e devolvê-la ao seu habitat, outros apenas intensificam a sua utilização quase diária. Mais do que os motores, é a inter ajuda dos motociclistas não só portugueses, mas também espanhóis, franceses, alemães e angolanos, que ajudam a transpor serras e vales. Se se gosta de sensações e sentimentos fortes, o LaL é a escolha certa, mas cuidado, após experimentarem facilmente ficarão viciados e sem conseguir deixar de repetir. Eu que o diga pois após completar com sucesso (e muito atraso) a passeata do ano passado, lá voltei a instalar o leitor de Road-Book e o conta Km´s digital, preparei o saco e perguntei à minha máquina preferida, uma Heinkel Tourist 103A1, com a respeitável idade de 49 anos, se lhe apeteciam 2000Km’s. Ela nem hesitou em aceitar e depois de chegar o Vasco, já com 300Km’s em cima na sua pré-clássica Honda Helix, lá seguimos juntos para Boticas onde se iniciou este 11º LaL. Formávamos uma equipa diferente, com a soma da idade das máquinas a chegar aos 64 anos mas com a ideia da reforma ainda longe. Já com a logística antecipadamente tratada e após jantar e pernoita em Amarante, passamos o Marão ainda com as sombras frias de um aguaceiro nocturno, chegando a Boticas pelas 9:00h. Mesmo a tempo das verificações técnicas e atribuição do número de equipa. “Three is a magic number”, canta Jack Johnson e nós não poderíamos estar mais de acordo. Com o número de equipa 3 atribuído, dirigimo-nos à Casa de S. Cristóvão, um alojamento de turismo rural a 50 metros do palanque gerido por gente muito simpática e disponível, onde nos foi atribuído o quarto número...3. Saída para o Prólogo, um périplo servido sempre no dia anterior a esta prova, pelas serranias do Barroso e aldeias do concelho, mostrando-nos maravilhas como o relógio de sol em Alturas ou o forno comunitário de Covas do Barroso.
Regressados com algumas baixas na comitiva, tal foi a dureza do passeio, a tempo de recebermos a grande surpresa do dia com a visita do Paulo Salgado na sua Heinkel, que terá afirmado à mulher quando saiu de Guimarães que iria dar uma volta para carregar a bateria! Obrigado pela tua presença, repetida na madrugada seguinte, dessa vez acompanhado pelo Eusébio. A vossa força surtiu efeito. Ainda tempo antes do jantar oferecido pela câmara municipal de Boticas para assistir a uma chega de bois, que eu até à altura não fazia a mínima ideia do que se tratava, onde ficou célebre o comentário, dito com entusiasmo por um verdadeiro fã local da actividade, “Grande boi, isto é que é um boi”!!
Pelas sete da manhã do dia seguinte, iniciamos a 1ª etapa que nos levaria a atravessar o Douro vinhateiro e as Beiras, pela rota histórica do Barroso à Beira Raiana em 11 horas e meia de condução a completarem uns tortuosos 412 Kms. Fomos a segunda equipa a partir, fotografados de imediato pelo Paulo e Ozébio, uma vez que a equipa 1 foi forçada a desistir devido a um infeliz despiste no dia anterior. Assumimos de imediato a liderança da caravana e graças à boa coordenação entre mim e o Vasco, mantivemo-nos durante quase todo o dia nos lugares da frente. Passagem por Pedras Salgadas e pelo Tâmega a caminho de Tresminas, exploração aurífera do tempo dos romanos, café oferecido pela câmara em Murça, seguindo por Linhares e Ansiães, com o Douro por companhia no cachão da Valeira enquanto que a subida da temperatura fazia já adivinhar a canícula que nos acompanharia até Olhão. Passando por Ranhados a “Scuderia Sereníssima” chega a Mêda para o almoço oferecido por esta câmara, a cumprir religiosamente o horário estabelecido. Retemperadas as forças e confortados os estômagos seguimos por Marialva, Pinhel, Malhada Sorda e Castelo de Vilar Maior. No Sabugal esta câmara municipal brindou-nos com um lanche servido em Alfaiates e rapidamente rumamos a Castelo Branco por Sabugal e Sortelha com passagem ainda pelo Fundão.
Entrada em Castelo Branco, onde chegamos 5 minutos antes da nossa hora, permitindo-nos ser os primeiros a subir ao Palanque! Sim, a “Scuderia Sereníssima” comigo e com o Vasco, com uma Heinkel e uma Helix que em conjunto somavam quase a idade da reforma chegou a Castelo Branco em primeiríssimo lugar entre 874 motociclistas!
Durante o completo jantar ofertado pela câmara albicastrense, estivemos à conversa com a equipa 39, o Outeiro e o Fontes, estreantes nestas andanças, mas que souberam levar a cabo com sucesso a passeata e ainda nos acompanharam no regresso a casa.
A madrugadora partida da segunda etapa foi dada às seis horas e meia com o tempo já quente apesar de encoberto. Aguardavam-nos 508 ardentes Km´s até Olhão, por um interminável Alentejo tórrido.

Travessia do Tejo em Portas do Ródão, com o calor a aumentar à vista dos sete metros de altura do menir da Meada. A Serra de S. Mamede começa a pôr à prova a capacidade de refrigeração dos travões das máquinas, com a Heinkel a portar-se bem nas acelerações entusiasmada pela Helix do Vasco que seguindo sempre uns 50 metros à frente, permitia-me avaliar antecipadamente as curvas e aproveitar assim ao máximo os 9,5Cv do motor da Heinkel. Ajudou aqui também muito o sistema de intercomunicadores com que nos equipamos, com o Vasco a relatar a estrada que me esperava. Seguiu-se Flor da Rosa, Crato, Alter do Chão e Veiros com o seu belo pelourinho em mármore, Borba e Vila Viçosa, Alandroal e Mourão.
Chegados à nova aldeia da Luz, talvez a única no país com ar condicionado no tasco local, tempo para uma salada fresca a servir de almoço. Os parabéns à câmara de Mourão pela escolha. Com o calor sempre a aumentar, um vislumbre à saída de Amareleja da maior central foto voltaica da Europa e entrada em Moura onde eu já não ia há mais de 20 anos. O termómetro marcava para cima de 40ºC! Serpa e a dura descida ao Pulo do Lobo... que tivemos de voltar a subir. Finalmente na fronteira com o Algarve, através da ribeira do Vascão, caminho muito duro e onde sentimos algum orgulho em a termos atravessado sem sobressaltos, ao invés da algumas trails que estariam, em principio, no seu habitat natural. Seguiu-se a Serra do Caldeirão, poeirenta e quente, a parte mais difícil para mim, feita sem travão de trás e com o da frente tão quente que a sua actuação quase não se notava. Valeu-me o valente motor de 4 tempos da Heinkel, com algumas reduções e entradas em curva a serem feitas de forma mais brusca que o aconselhável. A ponte romana de Quelfes anunciou-nos a proximidade do final que já ansiávamos em atingir. Entrada em Olhão, para nós triunfal, apenas uns 15 minutos após a hora ideal e subida ao palanque de imediato. Num cenário de festa onde ficam os agradecimentos à câmara desta cidade, elogiados por todos, entrevistados pela televisão e imprensa da especialidade, conseguimos nesta maratona provar a capacidade multifacetada das Scooters e de uma equipa motivada e organizada.
Obrigado à organização e em especial ao Ernesto Brochado, bem como ao meu companheiro de equipa, o Vasco.





Friday, 4 December 2009

Mike Meyer RIP

I worked with Micheal Meyer for several years at Art Outfitters in Little Rock Arkansas.Mike and I were instant, and irrefutable friends. He was an old school punk guy, I was an old school punk guy, we work together,, we had many friends and acquaintences together, we went to the same art openings, we shared an easy an instanteous friendship, which I for one took too much for granted.And now he

Friday, 27 November 2009

I am considering purchasing this TV175

More information to follow.


Repro panels. Not original light. Fires up and runs. Did not check lights, but supposedly they all work correctly. Seat cover not original. Bodge job on front fender. Owner used lacquer to remove rattle can black spray paint to stock white color. Was found in a salvage yard. No title.

It started 2nd kick and I rode it around in 1st gear. Getting into 2nd was tricky. Needs a cable adjustment.

The asking price is $3000. It was listed at $3500 earlier on, but was not purchased. My mentors say that $3000 is asking too much for a project scooter. When you add up the cost of the scoot and what it will take to restore it versus what it will be worth the value doesn't even out. If it were a TV200 or SX200 I would be more likely to buy it on the spot, but I am not married to this bike, since I already have one in my garage in pieces and I paid a lot less. One mentor told me he'd pay no more than $800 for it without the title. It seems a fair offer and smart offer is $1,000. And I need to remember the bottom line and the value of the scoot when all is said and done. $3000 is too high for this specific scoot. Not a smart investment, especially if I would ever need to sell in the future.

Lojas e oficinas

OldScooter - nos dias calmos...Para os mais atentos, já não é novidade a inauguração em Agosto passado da OldScooter. O "Manel das Vespas" evoluiu, saiu de Caneças e veio para a Rua Vale Formoso de Cima, em Lisboa.Epá, Caneças é longe... Queria uma oficina na zona de Lisboa – leia-se, mesmo à minha porta... Acabaram-se as desculpas!Originalvespa - querem uma LML? A côr não é problema!Juntem ao

Thursday, 26 November 2009

Removing the silent blocks / engine mounts

Happy Thanksgiving!

I got some garage time with my 3-year-old son this morning and removed four silent blocks from my two TV175 cases.

I heated the case (not the blocks) with propane first and then applied the "SB removal tool" and it came off easily.

Using a ratchet allowed me the strength to turn it out without much of hassle.
I repeated the process for my spare TV175 engine.
And away I put the cases.

Thanx to local club member Mike C., who loaned me is SB removal tool. I have one as well, but it needs three cuts in the pipe and then it is done.

If you're interested in making one it doesn't take much and will cost no more than $10.

I have plans right HERE to make your own SB Removal Tool. It's really easy. I designed this before I saw Mike C.'s. And they are basically the exact same concept, except mine was made of scrap and cost me no more than $2.50.

Clutch needle bearings "okay"

Got some garage time this morning and checked the needle bearings in my clutch. Yesterday, I bought a 1" pipe to hacksaw and Dremel into a tool to open the reverse thread nut to expose the needle bearings. After a few minutes with the saw and seeing that I had only scratched the surface I thought of a creative way to loosen the nut without a punch.
And the best part is the needle nose pliers worked. My only concern is I wonder if the nut should have been on tight enough so that I could not loosen it this way? Could this of caused the "grabbing" I experienced?
All forty needle bearings were there and appear to be in great condition. I need to oil them back up as I wiped them down with a micro fiber cloth to avoid any dust particles getting on them.
There is a small amount of space between the needle bearings, but it's fairly tight overall as you can see.

I need to continue down the trouble shooting list I compiled.

Happy Thanksgiving!

5 Dez. temos Matineé Dançante!



Num regresso ás matineés dançantes, um bastante hábito saudável e social, há muito perdido na tradição lisboeta.
Voltamos a reunir o gangue, num local cheio de história(s), o Clube Rua (antigo 3 Pastorinhos e ex-Naperon) que vai abrir a tarde especialmente para receber-nos. Quem for de Vespa, pode e deve estacionar facilmente na rua em frente ao bar.
Fica bem no coração do Bairro Alto.

A abrilhantar esta matineé, estará DJ Veruschka, uma estreia absoluta com o gangue. Trata-se uma jovem adepta dos sons 60's e cheia de estilo, que acaba de chegar de Carnaby Street... London city.
E ainda Professor X com os clássicos de Northern Soul, Mod revival e outros nuggets!
Vai ser de arromba! ...a entrada é 2 Vespas! E haverá cocktails, bebidas frescas e tapas espanholas! Para os vegetarianos também se arranja uns "tapinhas" brasileiros! Festa internacional e cheia de estilo!...

Tuesday, 24 November 2009

Clutch shifter purchased

I bought two items last week from Paul S. at his superstore. I bought a brass gear pulley (pre-mod) and the clutch shifter. I didn't realize that this is the second gear pulley I bought since Scooter Parts Direct sold me a "mislabeled" throttle pulley on clearance. So now I have two gear pulleys and this one is true Innocenti stock. I paid $25 for the gear pulley and $35 for the clutch perch. I believe that it is Series III and it is the later type since it uses the fatter levers (see Stickey's Manual for reference). It matches the TV switch perch shape I bought and they both use the fatter levers.


The lever hole is not oval'd out at all. It's in good shape. I need to use a razor blade and check the metal beneath the grip -- per Stickey.

I also need to confirm that this is a Series III perch from someone more experienced. It is a Series III perch, but it is "post mod" and I learned so is my switch side perch. I need pre-mod. I learned from my Mentor Mike A. that there are three types for the Series III:

Yeah that's a S3 clutch perch. Keep in mind there are 3 styles. Early, late and Indian. The Early ones have a raised point around the lever pin hole and run the flat blade type shifter rod with a splined end, later ones have the plastic pully rod and do not interchange. and Indian GP are wider at the alloy end to match the headset. From the photo your looks like an early one which would be correct for the TV.

I cut the grip off to identify it. Mike A. also taught me:

If it has a thin slot (1/8" or less) it's early, if it's 1/4" or more it's late. Another identifier for pre-mod is there is a "raised" area where the lever screw goes through (on the bottom side).

Unfortunately, both the clutch and switch perch I have do NOT have the raised area at the lever pin and are therefore post-mod and will not work with the brass pulleys I intend to use. I believe post-mod uses the plastic pulleys, but do NOT quote on that. I will try to trade or sell my perches. They are in great condition with no ovaling in the lever pin hole. The tube is clean of rust and there are no dents in it.

Muppets Bohemian Rhapsody

Best thing I have ever seen on Youtube.

Thursday, 19 November 2009

Litro 2009 parte dois... a parte húmida...

Pois claro que tinha de haver uns xonés que decidiram não bazar por causa da chuva. Os suspeitos do costume (SC) que estavam presentes...Havia um festival da sardinha escorchada e havia a loja do Serra para visitar.Acabou o almoço e um dos SC lembrou-se de ir ver a praia que não conhecia.Ainda com bastante pessoal fomos ver a praia.Depois o mesmo SC lembrou-se de ir do Carvalhal para a Comporta

Wednesday, 18 November 2009

Um litro ou zero vírgula trinta e três?

Foi no dia 14 de Novembro de 2009, quase à uma semana, que não quis falhar a prova do litro, mais uma organizada pelo nosso Vespa Clube de Lisboa. Mais um ano também, como quase já manda a tradição, na zona de Tróia e compreende-se: a estrada com pouco movimento e mais ou menos recta tem poucas alternativas, na área da grande Lisboa.A maioria da malta juntou-se no ferry. Este ano conseguiu-se que

Tuesday, 17 November 2009

More new scooter pics

....SUMMER SCOOTER PICS...


I just can't get enough of this new scooter.
I had a great summer cruising the South West in the sunshine and thankfully we had a good long scooter season which just ended on the 22nd April. My scooter season 'guage' here in the SW is when the day temps drop to around 15-16 and the rains start. (Which is a shock from the mid 20's-mid 30's we had been used to for the previous few months)

BRIDGEWATER BEACH.....Another of our 'best kept secrets'...sshhhh!!


BRIDEWATER LAKES & DUNES IN THE BACKGROUND

One of our "best kept secrets" Shhhhh!!!



PORTLAND South West Victoria.


Victoria's Birthplace! ;)


THE LONG AND....well,...STRAIGHT ROAD TO NOWHERE














Monday, 16 November 2009

The clutch saga

Tonight, I am re-soaking the clutch plates in SAE30 non-detergent oil. After the engine was rebuilt it sat for nearly two years before being run so I was encouraged to soak the plates again over night. I will soak for a couple days for good measure.

This evening I searched to see if I had the original gear oil we filled the engine with and guess what I found? Yamalube Utility Performance four stroke SAE 5W-30!

I know, "what the what!" as Liz Lemon says on 30 Rock. I know for sure I asked my very experienced motorcycle buddy to buy SAE30 non-detergent oil from his motorcycle store of choice and I see that the red bottle cap and the top of the Yamalube Utility Performance four stroke SAE 5W-30 was pictured in the time we filled the gear box.

Next step is to immediately drain the gear box and refill it. The engine has gone no more than 10 miles since the rebuild.

I asked Paul S. & Tom G. if the wrong oil could be an issue and the answer was it's not my issue.

Paul S. said, "having modern detergent oil would not be the cause of your problem. The reason why non-detergent oil is recommended for scooters is that they don't have oil filters. Detergent oils will tend to push particulates to the top of the oil, but on scooters, we want the junk to fall to the bottom of the oil - so it will drop out of the drain plug. Anything on top of the oil will get flung from the gears onto the clutch.

So basically, it is better to have straight up SAE 30 in there, but it isn't really going to hurt to have 5W-30. It certainly isn't going to have any effect on your clutch action at this point."

Sunday, 15 November 2009

Vespa Gang Mod Club #Novembro 09

Music

Atenção a todos, marquem nas vossas agendas! A próxima sessão Vespa Gang Mod Club, vai ter lugar no próximo sábado, dia 21, no aconchegante Europa - Cais do Sodré. A partir da meia-noite...Professor X e Dj Milkshake (Groovie Records) vão oferecer uma viagem pelo mundo moderno... esperamos por ti!

Friday, 13 November 2009

Front Dampener Choice

Originally I planned to build a performance TV175 with a stock-ish look, but being a High School English Teacher my wallet is just not that big and now after restoring my wife's Vespa SS180 I have develop a serious appreciation of nearly bare-bones stock -- the upgrades are only for reliability, such as a electric ignition and stainless steel hardware and such -- all mild mods.

The three shock brands I looked at were the Italian repros, Sebac, & Escorts. I posted for buying advice on the LCUSA forum (you need to be a member to read this). I learned from a mentor who owns a TV200 that the Italian repro shocks not only did not perform as well as the stock ones, but they also leaked. I heard this from at least one other person. They cost $50 per shock. The Sebacs are $45 per shock and look stock and perform much better, but for $22 per shock you can buy Escorts which are a slight performance improvement over the Sebacs at the sacrifice of not looking stock, because the shocks are fatter in diameter. This is a big no-no for those anoraks out there. In a pinch, you may be able to squeeze gators over the Escorts and trick the eye into believing they are stock.

Without a doubt, I would like NOS or to rebuild some original ones, but I am not sure how quick and easy those would be to find.

The recommendation from LUCSA is to buy the Escorts if I plan to enjoy riding my bike as opposed to looking at it as being 100% correct.

R1/R6 Shock

My most recent purchase was a 2002-2003 R1 rear shock from Craigslist. I paid $30, but hope to sell the linking arm for $7.50. The seller went down on his bike and was parting it. He says the shock had 8,000 miles on it and was in great condition. He asked $40 and offered $30 and he bit. On eBay, with shipping, you are looking at $35 and can buy the shocks for just under $20. You can also find the shocks for under $20 locally on Craigslist if you keep your eyes open. I watched the Bay Area Craigslist and never saw it for less than $30 and I also posted I was I wanted to buy one.

A fair price for a R1/R6 shock is $20-40 and you can usually find it locally and avoid paying shipping. Most of my fellow Lammy owners seem to have R6 shocks and I wrote them for advice on the shock, which you can read here (if you are a LCUSA member). I think if I waited a while longer I could have trimmed $10 off the price I paid. Part of me wishes I waited a little longer, but I have been looking on and off for a year now and the price was fair so I went for it.

I already own the spring and had it powder coated in black. You can see it here.

I had purchased the spring and brass bushings first. Photo is here.

It is important that you buy a 2005 or older shock to ensure it fits and follow these directions.

Note: I sold my left over swing arm for $10 in less than 24 hours on Craigslist. That brought my R1 shock cost down to $20. Though, I have seen the swing arms sell for $15-35 online and the buyer of mine said people are paying $131 at a local used parts store. So if you can sell your's for $20 and you buy the shock at $20 you will get a free shock.

Next steps with my clutch

Here's my plan for next steps in trouble shooting the clutch problem, which I compiled from speaking from a few different people:

1. Disassemble the brass retaining ring, and inspect and count the needler rollers. I suspect the problem is here, but even if it is not, you need to eliminate the possibility.

2. Test assemble the corks and circlip, to confirm that with the eared cork plate in place, the other corks slide freely in the basket slots.

3. Reassemble the clutch fully, after oiling the corks. Before installing, use your clutch compressor tool to compress the clutch slightly, and confirm that the plates are slipping smoothly as they should.

4. Reassemble the clutch on the bike.

5. If the lurching symptom is not solved, (only after the above tests) consider using "clip the ears" theory. I'm only suggesting this as a diagnostic, not as a permanent fix. I think you want to avoid riding long and hard on clipped ears, but for test purposes, I don't think you'll get into trouble. If the clipping solves the problem when nothing else did, well then I'd suggest we brainstorm some more to figure out how to keep the ears intact (substituting a new back plate of course), and still solving the problem. But at least if the clipping works, you can rule out some of the possible causes, and try to zero in on the real culprit.

Also, it occurs to me that it is just possible that your problem could be caused by insufficent oil on the clutch corks. Didn't you let the motor sit for quite a time before getting the bike on the road? If so, it is just possible that the corks are not saturated enough with oil, and thus don't disengage correctly at first. I'm not putting alot of stock in this theory, but do me a favor, and make sure you soak your corks in SAE30 overnight, just to make sure.

And while you have the clutch open, check to confirm that there is no play in the rivets that secure the large gear (which engages the inner diameter of the internediate steel clutch places) to the back steel plate.

Thursday, 12 November 2009

Continuation of clutch trouble shooting update

At this point, the next step is to open up the needle bearings and examine and replace them.

Here is where we started from . . . an email from Paul S.:

Gentlemen,

I fear that the problem lies with the cush drive. The clutch does not engage smoothly, but snatches and grabs. The clutch basket is perfect, and the plates and corks are new. I have not taken apart an SS clutch, so perhaps there is something I'm missing. I have three areas of concern.

1) no matter how I line up the base plate with the basket, the springs are not 100% lined up with the base plate. I'm not sure if this is how the SS clutch is supposed to work, as opposed to the later style clutches where the springs are in perfect alignment.

2) inspecting the needle bearings on the backplate/gear plate, it appears that there may be some bearings missing. I'm not sure how these are supposed to look. However, my experience with needle bearings in general tells me that there should be no gaps between the needles, and they should cover the whole circumference of the bearing area. This is not the case here. I have not taken off the brass cover to look inside. It appears that there is a special tool required to remove the brass nut. I don't want to whack on it with a punch.

3) if none of the above, then the problem is must be in the cush drive. That would be unfortunate.

Here is what I have learned from Tom G.:

Check that the gear ring is firmly riveted to the back plate of the clutch. Also check the sides of the slots in the clutch basket. In order to properly disengage, the tabs of the plates have to slide freely in the basket slots.

Also, make sure the spring washer that goes on the crank before the clutch is properly installed. The small end of the cone goes towards the crank.

The basket and back plate are not supposed to line up perfectly. The spring depressions in the back plate and the spring cups in the basket are supposed to be slightly offset. If I recall correctly, there is a small hole in both. Align the small holes. Send me pics so I can be sure I'm remembering this correctly.

The needle rollers should take up almost all of the space. Make sure you have the right amount. There is a total of 40 needle rollers.

The brass ring collar, I believe, is reverse thread. There is a special tool that allows you to remove it, but in practice, most people use a small punch (carefully). But you can also find a pipe or socket the right diameter, and grind away enough of the perimeter to just leave two protrusions to fit into the slots on the ring collar. That would be the best way to open the clutch, if you have the time and the patience.

If the clutch is out, you can see some of the cush gear. Rotate it in place, inspecting the rivets for any movement. Push and pull, tap, whatever. If you see any movement of the rivets, or the plates that the rivets hold together, it is safe to say that your cush gear is the problem. If not, continue to focus on the clutch.

I'm slightly concerned about the rust pits in that surface (the rust is gone, but the pits remain) on the plate. They could be creating too much friction against the bottom cork. However, I've run similar plates without problem, so that "probably" is not your problem. Still, if you could find a better plate you might want to use it.


Gene M. posted on the "Vespa Super-Sports Yahoo Group":

Did you install p200 corks with the external tabs on the outer plate? That lurching is common on scooters where the clutch basket is warped and not allowing the corks to slide freely in the cutouts. You can test this by cutting the tabs off the outer plate so they look more like original plates than P2 type.

We've had many many Vespas with "jumpy" clutch. Normally a new basket fixes the problem - but GS/SS baskets are not available new, so the next best thing is to take the pressure off the basket by removing the tabs. the tabs should have no pressure on them to install - they should slide into the basket freely.

**** BUT I have also learned ****

There is a reason that Piaggio started to use back plates with ears. With 125 and 150cc motors, plates without ears was fine, but with the advent of the GS150, the standard baskets could not take the stress, and started to "flower" out under high rpms. The initial cure for this was to put a steel band around the clutch. However,this intervention did not last long. I suspect it cut down on oil flow to the clutch plates, and possibly the bands started to fail anyway. (This is just my speculation). And so, the Piaggio engineers decided to put the ears on the clutch plates to keep the clutch basket from expanding. And it worked. The SS180 has plenty of power -- enough to cause the clutch basket to expand -- which you want to avoid. Keep the ears.

By the way, it is possible that it is correct that cutting off the ears might help solve the clutch grab -- even though it might not be the BEST way. Think about this -- On a lot of after market clutch plates, the ears are not perfectly stamped, and they do bind up when you try to install the plate in the basket. If there is a really bad fit, the force of installing the last plate can make the clutch basket flex slighly. It is possible that this flexing can cause the slots that the other clutch plate tabs slide into become too narrow, possibly causing the tabs to bind up. (Or the problem could be caused by aftermarket clutch plates with tabs too big on the first two plates -- or even that on an aftermarket basket, the slots for the tabs are too narrow). Frankly, there isn't much chance that this is the problem, but it is still worth checking on. One way to check is to fit all of the clutch plates, in order, into the basket (no need to assembel the basket onto the rest of the clutch assembly). Install the back clutch cork, with the ears, and then fit the circlip. Make sure the back plate is pressed up against the circlip. The two intermediate cork plates should be free to slide back and forth, and their tabs should not bind up on the basket slot anywhere along the route of travel. If they do bind up, that's a no-no, and could be your problem.

**** I just got off the phone with Steve B. from MotorSport Scooters and he said ****

#1 - Bench test the clutch with the compression tool. Tighten it till you feel the compression. Give one full rotation by grabbing/spinning the drive gear. It should spin freely.

#2 - Look for wear of the brass bushing in the clutch cover. If the bushing is loose it will cause "jumping".

#3 -- Make sure that the tension washer is facing the correct direction. The "cone" needs to be facing out.

Steve is against cutting the ears off the cork plate, because of the power of centrifical force. It could be very dangerous. He went into a long and detailed reason why it is dangerous and I could not remember all the details when I got off the phone.

He also said, I may be missing some needle bearings, but that would not be the cause of the problem.

Wednesday, 11 November 2009

Why won't my clutch work?

My clutch is the last big snag in my restoration. One a limited inspection, the cush gear appears to be okay. When in neutral going to first gear the clutch both grinds a terrible sound and grabs pulling the bike into a wheelie. I need help.

Here is a photo of my entire clutch:

And the hardware:

The cork plates are brand new:


The video below gives you the low-down to the two potential problems that have been identified:


This video shows a glimpse of the needle bearing, which appears to be missing needles:

As stated in the video, as you spin the gear you can see it rolls around a needle bearing, but there are some spaces that appear as if they should not be there -- maybe this bearing needs to be replaced -- and the needles should be complete around the 360 degree bearing. Also, when you spin the plate there is some friction/snags at points. But if you spin the gear it turns freely, easily, and quickly.

The small holes in the basket and the plate should line up and the basket should fit the plate correctly. There are two possible settings and neither lines up for me. Note where my fingers are pointing:

When you line up the holes on both plates (in either of the two settings) you can see that clutch springs do not line up and furthermore neither does the basket. See the video with both possible settings and you will see how "off" it is.