Friday 31 December 2010

Disassembly Tip (update)

Newbies,

When disassembling your bike print out an extra parts catalog with diagrams. You may need multiple copies of some pages. Use a ziplock to hold your parts and with highlighter mark the parts you have in the bag. Then put the diagram in the bag. Use zip ties to hold the "order" of the parts in place. Leave the zip tie loose enough so you can clean the parts.

Now inspect your parts and use a different color maker to label "replace" for parts that need replacing.

This will make reassembly easier.

Special thanks to Hiro who gave me a similar idea (and Hiro credited it to Tom G.).

Flywheel Removal

Paul S.'s advice worked like a charm:

"If you have an impact wrench, you can just hold the flywheel with your hand while you hit the nut with the impact power. If you don't have an impact wrench, you need to have some sort of flywheel holder. If nothing else, wedge a screwdriver in between the flywheel fins and the case. Make sure it is snug (i.e. no play), and then use your ratchet on the nut.

It pulls on the circlip which is in a notch in the flywheel. Make extra sure that the circlip is set perfectly in the flywheel before you start. Also, I like to hit the nut with the impact just a touch to loosen it up. Then, loosen the nut with your ratchet by hand until it snugs up against the circlip. Then finally give it another blast with the impact. I do this because it is easy to blast away with the impact and blow out the circip. The Vespa system is pretty hokey, and if the circlip isn't perfect, it pops right out of the flywheel. When it pops out, it can damage the notch in the flywheel that it rides in. If that gets worn out, and won't hold the circlip, it is a real beyotch to get the flywheel off. "

I wrenched by hand the the nut against the circlip between taps with my copper hammer.

Bearing update -- danger gray market

Since working on the TV175 I have learned a lot about bearings, because I am rebuilding the engine. This info is very important for all scooter owners.

Read about gray market bearings and what to avoid here.

Vapor Blasting

I have priced out soda blasting, walnut shell blasting, and the works and for my Lambretta I decided on vapor blasting. I won't go into a long explanation, but I will keep it simple. Vapor blasting is equal in price, is best on your metals, and looks better than anything else in my opinion.

Check out Peter at Mods & Rockers and you won't be sorry.

I will post pictures of my Lammy when Peter's done on the sister blog. I am having my cases, carb, etc. done.

Resource DVD

Folks I have used the following DVD to help me rebuild my Lambretta TV175 S3 engine and it was worth every cent. I felt like it was the second engine I was working on even though it was my first. I played the movie on my Mac because it is formatted for Europe. I highly recommend picking up the Vespa DVDs (especially the engine one) if you are a newbie/novice to wrenching on bikes.

Click on Scooter Techniques. It's totally worth it.

LML Packard

A presença das LML já não é para nós, pessoas do meio, nenhuma surpresa.
Mas agora já as começamos a ver expostas em tamanho gigante, como neste "Outdoor" á saída do Porto:



Claro que o fotógrafo não terá pensado que se trata de uma Vespa. Nem de uma Vespa modelo LML, pois não?

Thursday 30 December 2010

Preparing to remove the cush drive

I popped the clutch back in the bike yesterday and went for a ride just to test the grinding sound one last time. It was there. What a shame to split the cases on a bike that has less than 18 miles on a full engine rebuild. Feels like a sin. Or maybe the sin is the cush drive was not rebuilt prior to assembling the motor.

I wrote my mentor Tom G. about splitting the cases and asked what short cuts I could take safely and his response was:

"You can do this work with the engine in the bike. Technically, you don't even have to remove the stator entirely either (you do have to unbolt it, so you can get at the engine nuts behind it though -- you just don't have to disconnect the wires from the junction block, or pull them through the housing. Be sure to mark the position of the stator plate so you don't have to re-time the engine (and don't move the points either.

So -- pull the shrouds first. Then the flywheel. Then remove the exhaust, head and at least the two cylinder studs that screw into the flywheel side case half. Technically, you can then just slide the cylinder up a bit, and not remove it entirely, and not remove the piston either. Remove the gearshift box. Then you can remove the case nuts and bolts (remove the stator and use some wire to tie it up out of your way. The flywheel side case half should then slide right off. Be careful not to damage the cylinder base gasket. Replace the case gasket just in case. You will also have to remove the rear wheel, and hub, and when the case is open, drive out the rear axle and the gears. Only then can you remove the cush gear.

Good luck! - Tom

As you can see I have my work cut out for me.

Clean bill of health for the clutch

A while back Chris B. inspected the clutch. He:
1) first looked for any heavy wear -- there was none
2) then he inspected the clutch basket for shape and wear at the points the plates lock -- there was none
3) he plates the steel plates on a piece of glass to make sure there was no warping -- there was none
4) he stood all the springs up side by side to look at height equality and wear -- all was good
5) the cork plates are brand new

Overall the clutch looks in great condition and Chris B. believes the sound must be coming from the cush drive. So that is the next step.

Heinkel Classy Camping

Já desde há muitos anos que scooters e campismo combinam.
Pela liberdade, pela simplicidade e porque sim.
Delicio-me com fotos antigas e se forem com Heinkel's ainda mais.
Reparem neste grupo de entusiastas das corridas em visita ao Lago de Lucerna, de Heinkel.
Já viram o pormenor da mala com o logotipo Heinkel?
Fantástico

Wednesday 29 December 2010

Tucano Urbano Termoscud - primeiras impressões

Para quem usa a Vespa no dia-a-dia, os dias de chuva, mais do que os dias frios, são massacrantes. Veste fato, tira fato, o fato já não veda a 100%, entrou uma gotinha, botas molhadas, luvas encharcadas, põe a enxugar, muda de botas, troca de roupa, humidade, desconforto etc.Vai daí é quase inevitável a compra de acessórios que nos vão protegendo cada vez mais eficazmente contra os elementos. Vai

Monday 27 December 2010

Dammmm!!!

I was trying to finish the 2010 year without changing my Vespa's rear bald tire.I was sooooooo close...Vespa night shift approaching!

Wednesday 22 December 2010

Bom Natal

Porque é bom sentir o espírito

Por este rio adentro

Acordo. Os estores corridos até baixo, proporcionam uma aconchegante ausência de luz que teima em me embalar. Ainda é de noite, penso, mas o despertador, em melodias estridentes e distorcidas dos decibéis a mais que debita, diz-me o contrário. Deixo-me estar mais uns minutos. Toca o despertador do telefone móvel. Aaaaaiiiiiiii... Tem que ser! Entreabro o estore, espreito pelas frinchas e... Bosta

Thursday 16 December 2010

Vespa in Your Office: Repurposed Vespa Chair

Mandarem-me isto.Só espero que seja feito com vespas podres. Que esta coisa de estragar quadros não me agrada....

Desabafo..... Preço da gasolina

Ontem fui pôr Gasosa na Vespa.Já andava a fumos, embora o meu conceito de andar a fumos não se compara em nada com o conceito de andar a fumos do PE, mas isso é outro post.Voltando ao tema, ontem fui pôr gasosa na Vespa.Instante -1:Depósito vazio;Carteira composta;Alguma ansiedade por não saber se chegaria à bomba.Instante 0;Depósito cheio;Carteira vazia;Alguma ansiedade por saber que voltámos

Wednesday 8 December 2010

Ban-Dansity

BAN, DANSITY - O novo álbum dos BAN, DANSITY, reúne 12 novos temas originais do grupo (mais um bónus track), que resultam de um longo período de trabalho que se iniciou em 2004, com a reunião de 4 elementos do grupo (João Loureiro, João Pedro Ferraz, Paulo Faro e Rui Fernandes), aos quais se juntou, alguns meses depois, Mariana Matos, novo e mais jovem elemento escolhido porque, entre outros motivos, e sendo os BAN um projecto com uma voz masculina e outra feminina, tinha o timbre de voz considerado mais adequado aos primeiros novos temas entretanto já compostos. Quando, em 2004, os BAN se reuniram novamente, não havia um projecto definido, apenas a vontade de, sem comprometimento, voltar à sala de ensaios, dada a vontade de tocar e criar, e porque, como amigos de sempre, sentiam necessidade de o fazer em conjunto. No entanto, logo após os primeiros ensaios, começaram a constatar a qualidade do material produzido, colocando então a hipótese de o vir a gravar, sem prazo definido, quando sentissem que fosse o momento certo. Todo o trabalho de composição e pré-produção se foi desenvolvendo dessa forma até 2008, com períodos mais intensos e períodos de intervalo, numa sala de ensaios no estúdio Quinta da Música, em Grijó, perto do Porto, onde João Pedro Ferraz é produtor e engenheiro de som, tendo durante uns meses decorrido também na sala de ensaios de Rui Fernandes, em Leça da Palmeira. Durante todo este período foram compostos e gravados em maquete dezenas de novos temas do grupo. Já em 2009, iniciaram-se as gravações do novo CD, tendo sido gravados 18 temas, e a escolha final recaído nos temas que compõem Dansity, misturados entre Junho e Setembro de 2010, tudo no estúdio Quinta da Música, com produção de João Loureiro e João Pedro Ferraz, tendo a masterização sido feita em Inglaterra, em Outubro último. O resultado foi um cd que, embora com as habituais características rítmicas, melódicas e harmónicas dos BAN, representa um álbum completamente virado para o futuro, intenso e arrojado, cantado em inglês,e com duas linhas condutoras essenciais: uma componente mais pop, directa e dançável, e outra mais ambiental, experimental e densa. Daí o nome DANSITY (mais uma vez uma palavra inexistente no dicionário, como no passado Surrealizar, Desnexos, ou outras) um jogo entre as palavras Dance e Density, onde os BAN regressam surpreendentemente actuais e com muito sentido de criatividade e risco, como aliás sempre tinham feito no passado, nos álbuns anteriores. As referências e influências são bastante diversificadas, no conteúdo e temporalmente, e vão desde a música electrónica à pop pura, passando pela soul, funk, disco, trip-hop, ambient-lounge e outras, com profundo sentido rítmico, guitarras fortes, teclados digitais, analógicos e clássicos, cordas e sopros, e utilização criativa de diversos timbres, efeitos e soluções vocais. As letras, apesar de escritas em inglês (uma nova experiência no percurso do grupo), mantêm as características mais marcantes anteriores, com utilização preferencial de uma linguagem minimal, imagética, por vezes cinemática e no plano do imaginário, e com temas desde o mais lúdicos e quase pueris ( num filme sempre pop...) aos mais dramáticos, com grande abstracção e sem recurso (pelo menos evidente) a histórias ou situações concretas. Assim, o CD começa no extremo mais pop e rápido, com MOD GIRLS (daí constituir o primeiro single, embora um tema algo incomum, com refrão instrumental) e acaba no extremo mais denso e ambiental, sendo o conceito do alinhamento que o cd seja ouvido seguido, conforme a ordem definida, de forma a ir fluindo sem cortes abruptos, mas acabando com um som muito distinto do inicial, mais lento e denso, com YOUR LIFE (e a minimal mas densíssima PIANO SONG como Bonus Track), passando por diversos ambientes ao longo da audição, com uma linha condutora subtil mas sempre definida, e vários potenciais singles, como FUNK IT, DEVIL SHAKE, ANGEL ou COOL AND CRUEL. Finalmente, é importante referir que o conceito de DANSITY passa pelo facto de o cd não dever ser visto como o único, mas sim como o objecto principal e central de um projecto mais vasto, a descobrir durante os próximos meses, não só através do usual lançamento de promo singles, mas também com uma forte componente visual (vídeos, outros), dançável (remisturas de vários temas, por diversos dj's) e digital (recurso a novas tecnologias e à internet), ou seja, há o objectivo de interagir com outras áreas e agentes criativos estéticamente compatíveis, conforme plano estabelecido que irá sendo divulgado à medida que for acontecendo, mas já com várias componentes em desenvolvimento. Última referência para a vontade de, a partir do início do próximo ano, e sobretudo através das novas tecnologias, por via de contactos promissores já existentes, os BAN, através da nova e independente editora MAN-U-FACTOR, pretenderem internacionalizar o mais possível este seu novo e magnífico DANSITY.


Apresentação Álbum - Dansity
Sexta-Feira 6:00pm
Margem Tejo
Doca do Bom Sucesso (ao lado do Altis Belém)
Lisboa, Portugal

Todo o conteúdo retirado e propriedade de:
http://www.ban-dansity.com/
http://www.man-u-factor.com/
http://www.facebook.com/pages/BAN/169921136363023

Saturday 4 December 2010

Moscas da Figueira V.3

Está quase a chegar a mini passeata de Inverno que o pessoal do ScooterPT & Friends gosta de fazer. Já se chamou Almoço de Natal, Tacho da Figueira, Bora aos Caritos e outros nomes como as Moscas da Figueira, talvez por causa de uns episódios giros com a minha T5.
Explicados na Horta das Vespas, e no ScooterPT e desenhados pelo Coriscada assim:


Hugo (NEXX) Boss

De acordo com o site da Nexx, esta assinou um contrato de licença de dois anos com a marca HUGO BOSS Management para a concepção, produção e distribuição mundial do primeiro capacete de motociclismo sob a marca HUGO BOSS. Este será um capacete certificado pelo IBSR (Bruxelas) de acordo as com normas europeias de segurança (ECE 22-05) e estará disponível através das lojas HUGO BOSS e rede de distribuição da NexxPro a partir de Dezembro.
 Fotos de  Nex Helmets

Ainda no campo das novidades, o novo XR1R Carbon.
Ainda mais leve 163 gramas e com novas decorações.
Vejam a opinião da Webbikeworld:












Ou a review completa aqui
Mas esta empresa Portuguesa continua a surpreender-nos pela dinâmica com que se apresenta ao publico estando já presente no incontornável Facebook, onde soube da utilização de um Nexx X30 neste video,
Dwyane Wade in Dominate Another Day:

EICMA2010 e a Scuderia Serenissima I

Olha lá. Que fazes em Novembro? (era Setembro)
Começou mais ou menos assim o mail do Vasco a desafiar-me para uma passeata até Milão com um bom pretexto por trás: Visitar a reputadíssima EICMA, uma das maiores feiras mundiais de duas rodas. Não é fácil assumir assim um compromisso a longa distância, mas com a simbiose que temos tido em viagens, a voar baixinho mas em duas rodas, não podia perder a oportunidade. Aceitei, claro e lá começaram os preparativos. O Vasco tratou logo das passagens de avião, low-cost como convém nos dias que vivemos e começou a procura por alojamento. Nunca tinha viajado de avião por menos de uma nota de cem mas fiquei agradavelmente surpreso. Este tipo de viagens tem particularidades que têm de ser respeitadas, é verdade, como por exemplo o limite do tamanho da bagagem, o que me obrigou a uma procura intensa por uma mala que respeitasse a volumetria exigida. Constou-me que são totalmente intransigentes neste aspecto e surpreendeu-me o facto de a oferta comercial destas bagagens de mão ser escassa. Lá consegui resolver o assunto com uma mala emprestada por uma amiga que usa bastante estes voos. Alojamento foi a próxima etapa e uma busca na net e uns telefonemas para uns amigos encaminhou-nos para um certo Hostel e lá fizemos a reserva. Mas este assunto ainda ia ter próximos episódios...
Passamos então a tratar de arranjar veículo para nos deslocarmos em Milano. A intenção de alugar duas Scooters ruiu rapidamente, quando constatamos que lá quase não existe quem alugue estes veículos!! E os que o fazem pedem preços exorbitantes, mais taxa para entregar e levantar no aeroporto, mas taxa por ser domingo, mais taxa para capacete, mais... de tal forma que iríamos acabar por pagar pelas Scooters quase tanto como para alugar um Porsche! Para rematar quando confrontamos a empresa com este facto, ainda tiveram a lata de nos desejar um bom passeio com o Porsche. Lamentável. Ainda mais quando no nosso pequeno país à beira mar plantado, do qual tendemos a ser tão críticos, é fácil e barato este tipo de aluguer como já relatei aqui.
Lá acabamos por reservar um carro, dos mais baratinhos, já agora.
Comboio até Lisboa (que me custou mais que o avião para Milão) onde me encontrei com o Vasco e siga para Milão. O voo saiu à hora e aparte o facto de não existirem lugares marcado no avião, não notei diferenças significativas neste tipo de voo. Basicamente é como uma viagem de camioneta, mas que voava. O pessoal de bordo é prestável, as hospedeiras giras, paga-se para comer ou beber e até lotaria é vendida a bordo. Agradou-me o conceito. Não me agradaram as olheiras do pilto. Enfim.
Na chegada ao aeroporto de Malpensa, dentro do horário, já nos esperava o carro reservado que acabou por ser um Alfa-Romeu Mito Diesel, arrastadeira mode (depois explicamos), estacionado a poucos metros do terminal. Um luxo.

Rapidamente compreendemos a utilidade de um GPS em terras estranhas, sendo que chegamos ao Hotel sem percalços. Hotel que é como quem diz...
O Ostelo AIG Piero Rota é uma imitação fraca das nossas Pousadas da Juventude mas a preços de um verdadeiro hotel. Com uma localização central, local para estacionar e com um aspecto aprazível, até parecia uma boa escolha, mas...
Lá entramos e aguardamos a nossa vez na recepção, igual à bilheteira de uma central de camionagem de província, azulejos de casa de banho nas paredes incluídos, atrás de uma chinesa mais pequena que a mala que transportava mas com atributos que lhe permitiam captar os olhares mais distraídos e de um individuo de sexualidade indistinta e originário não sei de onde, o que nos permitiu ter tempo para olhar em volta. As nossas suspeitas aumentavam. Na parede do "guichet" em vez das chaves dos quartos víamos aluquetes! Sim, aluquetes! Ao fundo a sala de convívio era tal e qual um café dos antigos, com mesas e cadeiras de fórmica e televisor pendurado. Hum mm. Os clientes à nossa frente eram aviados com um aluquete e lençóis num saco de plástico e chegava a nossa vez. Atendidos por um solícito italiano com cerca de 285Kg e uns 2,35m, lá explicamos que tínhamos uma reserva para um quarto duplo !com toalhas!
Concerteza e após pagarmos lá nos deu as chaves do quarto. Não um aluquete, mas sim chaves, explicando que uma era da entrada do estabelecimento, outra do quarto e outra da... casa de banho! Como!? Da casa de banho?! Mau! Lá procuramos o quarto. De passagem vislumbramos uma casa de banho (comum?) onde preferimos não olhar segunda vez. Se dúvidas ainda houvesse a falta de qualidade do quarto foi a gota de água. Três camas de ferro com lençóis e cobertores velhos e surrados, um armário que eram apenas prateleiras sem porta, um suporte de televisor sem televisor, cortinados do mesmo tecido das cobertas, nada de ar condicionado e fazia frio.

Casa de banho, nada! Encontramos a "nossa" casa de banho no outro lado do corredor, sendo que se tratava das instalações sanitárias dos deficientes. Um cubículo de 6 m2 onde se concentravam, jurava eu que no mesmo local físico, a sanita, o bidé e o chuveiro. Só o chuveiro em si. Uma mangueira na parede a atirar água para o chão. De passagem percebemos os aluquetes ao vermos um outro hóspede a abrir um cacifo enorme para onde atirava os seus conspurcados haveres. As paredes do corredor estavam cobertas deles e os outros quartos eram afinal camaratas onde se misturavam odores, raças e sexos.Se quiseres vamos para outro lado, mas já é um bocado tarde para arranjar hotel, não achas?Até achava, mas não o suficiente para conseguir perceber as vantagens de dormir ali em vez de dormir no carro. Saímos e até chegar ao Mito (arrastadeira mode, depois explicamos:)) continuei a abusar da paciência do Vasco, já quase conformado com a falta de condições e disse-lhe que não queria ficar ali.Ok, vamos embora, respondeu-me a rir. A capacidade deste meu companheiro de viagens em alinhar com as minhas sugestões e as minhas irresponsabilidades não cessa de me surpreender. Gracie, amigo.

E agora? Vamos procurar na net com o telefone. Pois sim. Pode ser muito bonito para redes sociais e outras tretas do género, mas tentem lá net a sério num telefone com 4 anos.
Vamos telefonar para as nossas marias e depois de as deixarmos gozar com a nossa situação uns vinte minutos elas vão ajudar-nos por certo. E ajudaram! E gozaram, muito e por muito tempo.
Mas a verdade é que rapidamente tínhamos o recepcionista do Ibis Milano á nossa espera. Ficou provado que atrás de um grande homem está uma grande mulher. Obrigado Graça, Obrigado Rita.
Dali ao Hotel foram 5 minutos, mais uma vez graças ao GPS e num ápice estávamos convenientemente instalados e prontos para ir jantar.
 
Eram duas da manhã mas acho que por vezes atraímos a sorte. Não tínhamos andado mais de três quarteirões, quando nos surge uma verdadeira Trattoria Italiana, aberta e com aspecto acolhedor, cheia de scooters á porta, onde nos serviram as melhores pizzas que já provei. O ambiente era totalmente latino e nem apetecia sair. Mas eram três e meia e amanhã havia feira.
O acordar foi cedo:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Até amanhã... ou depois.