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Wednesday, 19 May 2010

Scooter para o povo: Honda PCX

Nestes dias em que somos literalmente esmagados pela avalanche de más noticias da economia, os admiradores de scooters da Honda tem pelo menos uma razão para estar contentes: a nova PCX chega finalmente aos standers da marca neste fim de semana. Nada como uma scooter inovadora e vistosa, com consumos pouco superiores a 2 litros por cada 100 km para alegrar o dia de qualquer um.

Foto: Honda

Muita coisa se tem dito sobre este modelo e tenho mesmo lido alguns comentários estranhos: mesmo sem nunca ter posto as mãos em nenhuma, é perfeitamente claro que não se trata de uma maxi-scooter. Pelas medidas é pouco maior que uma Lead 110, e tal como esta, é também um modelo urbano, se bem que com características diferentes (tamanho das rodas, estrutura tubular sem fundo plano, posição do guiador, etc). Espero começar a ver PCX's a rodar nas estradas do nosso país muito em breve, verdadeiro antídoto para a crise.

Tuesday, 20 April 2010

Uma Honda diferente

Isto é apenas um "supónhamos", como diria o Toni.

E vamos supor que tinham uma fixação por scooters de tipo clássico, com mudanças de punho. Vamos supor também, que não eram grandes admiradores de scooters italianas, muito lindas, mas algo temperamentais e pouco fiáveis, (muito fiáveis, desde que andemos sempre com umas quantas peças e uma mala de ferramentas atrás.)

Que alternativas existem? A fantástica Heinkel, cujos modelos mais recentes saíram da fábrica em meados dos anos 60? A Bajaj Chetak, que no fundo não é mais que a evolução técnica de uma Vespa Sprint num corpo bem menos elegante? E a LML, claro, mas por mais que os coleccionadores pé-de-chinelo não queiram aceitar, no fundo é mesmo uma Vespa, com precisamente as mesmas qualidades e defeitos.


E então que sobra? Que tal uma scooter do maior fabricante mundial, a reputada e super fiável Honda? Sim, a Honda fabricava até há bem pouco tempo uma scooter de mudanças manuais, roda de 10 polegadas e motor 150 a 4 tempos. Infelizmente só para o mercado indiano... Vejam esta review de um utilizador de um modelo com "escassos" 58.000 km. Pode não ser muito bonita, mas o resto está (quase) tudo lá!

Thursday, 4 February 2010

Uma novidade interessante


Foto: Honda

Ando há uns dias a tentar perceber quando é que este modelo virá para Portugal. Não faço ideia, mas trata-se da Honda PCX, uma nova scooter 125, de injecção electrónica e refrigeração líquida, fabricada na Tailândia. E que tem de especial esta pequena Honda? Além de ser uma espécie de mistura entre o desenho de scooter convencional (tipo PS 125i) e uma pequena maxiscooter (tipo S-Wing 125), a PCX anuncia um sistema que desliga o motor quando a scooter está imobilizada, por exemplo num semáforo. Esta inovação, muito semelhante ao que existe já em alguns espécimes do mundo automóvel, permite à pequena scooter japonesa (ou Tailandesa??) consumos da ordem dos 2.0 litros aos cem quilómetros. Dois litros! A confirmar-se este número, e se o preço de venda for contido, tudo aponta para que este venha a ser mais um modelo de sucesso no novo mundo das 125. Não é uma scooter eléctrica, nem a hidrogénio, mas parece-me um passo no sentido certo.

Extenso vídeo, em estrangeiro, aqui.

Wednesday, 19 March 2008

Rivalidades

Estão a ver aquela típica rivalidade entre motards e "essa malta das aceleras, que nem são motas a sério?". A verdade é que ela existe. Por incrível que pareça, a pequena (muito pequena) minoria que são os utilizadores de veículos de duas rodas é dada a tribalismos destes (e mais alguns). Para descontrair, fiquem com esta magnifica mini-curta metragem, onde podemos ver uma pequena disputa entre uma Transalp e um moped que não consigo identificar...

Monday, 22 October 2007

Rumo ao Sul


Mais um fim de semana prolongado, mais uma expedição de scooter. Desta vez, no fim de semana que englobava o 5 de Outubro, resolvemos rumar a Sul. A ideia era proveitar o que ainda sobrasse do calor, do espirito de férias, do verão, que este ano se mostrou tão tímido.

Como de costume, não fizemos grandes planos, nem reservas, e simplesmente preparamos o material do costume (ver 500 Km de Scoopy), verificamos as previsões meteorológicas e fizemo-nos à estrada, em direcção à Ponte Vasco da Gama. Já tinha lido inúmeros relatos de vespistas intrépidos que circulavam por ali a caminho do Sul do País, aparentemente sem problemas. Mesmo assim, recordando a experiência na Recta do Cabo, não estava muito entusiasmado com a ideia de atravessar 12 km de "autoestrada" na Scoopy, carregada e com duas pessoas a bordo. Mas a travessia decorreu sem incidentes, e seguimos para Setúbal, onde retemperamos forças com sardinhas e choco frito. Uma delicia!


Com o Estômago aconchegado, seguimos no Ferry para Tróia, já bem animados e com espírito de viajantes. A estrada para Sul, sempre o mais próximo possível do mar, era bem agradável, mas havia muito trânsito automóvel, a praticar as costumeiras manobras xico-espertinhas, que não nos deixavam tranquilos. Havia também as raízes das arvores à beira da estrada que provocavam umas bolhas no asfalto. Estas eram claramente perigosas para uma scooter como a nossa, as suspensões não as digeriam e provocaram alguns sustos. Entretanto, descuidei-me com a gasolina e tivemos sorte em poder abastecer num posto em Melides, já a funcionar a vapores, com a agulha completamente fora da escala. Poucos quilómetros depos depois, cruzamos caminho com uma longa caravana de viaturas clássicas, e não resistimos a ir atrás deles para umas fotos, saindo por momentos do nosso percurso Norte-Sul. Felizmente a perseguição não durou muito e pudemos admirar uns belos exemplares de Vespas e algumas motorizadas cuidadosamente restauradas.


Depois tuo ficou mais fácil. Nas estradas largas de acesso a Sines, a Scoopy carregada quase chegou aos 100 km/h, sem que eu tivesse a sensação que estava a forçar o motor. A partir de Sines, o ritmo foi mais tranquilo e fomos apreciando a bela paisagem. Vimos tambem pelo caminho inúmeros ciclistas que estavam aparentemente a seguir o mesmo percurso que nós, e levavam bagagem e material de campismo. Uma ideia que também já alimentei no passado e que espero realizar um destes dias.

Cansados e com o pôr do Sol a um par de horas de distância (tínhamos partido tarde), resolvemos procurar alojamento em Porto Covo. A nossa preferência era por Bungalows em parques de campismo, mas depressa descobrimos que não tínhamos sido os únicos a pensar nisso. A senhora da recepção do parque da Ilha do Pessegueiro riu-se na nossa cara, quando lhe dissemos que não tínhamos reserva. A reacção foi mais ou menos a mesma por todo o lado, inclusive em hotéis. Tudo lotado. "É fim de semana grande, percebe?" Percebo. Mas então e a crise?


Resumindo, acabamos a pagar um preço absurdo por um apartamento excessivamente piroso no centro de Vila Nova de Milfontes. Aceitamos tudo, de tão cansados que estávamos, não sei se da viagem, se do susto de não ter onde dormir e posterior procura intensiva de alojamento. A Marta ainda disse que a praia era sempre uma opção, mas eu queria uma cama e já não estávamos propriamente em Agosto...


O Lugar era, ainda por cima, barulhento e com automóveis a mais, que estacionavam em qualquer sítio e de qualquer maneira, como se de Lisboa se tratasse. Enfim, resmungamos um bocado e depois resolvemos aproveitar o melhor possível.


Demos passeios à beira mar, onde ainda se podiam ver alguns aventureiros a tomar banho, passeámos por Porto Covo, demos as voltas todas da praxe. Resolvemos tambem aproveitar a infraestrutura que tínhamos ao nosso dispor e jantamos sempre em casa, com produtos recém comprados num Ali Super do outro lado da estrada. Senti-me um pouco como a família de Chelas em férias num T0 em Armação de Pera, mas agora já não havia muito a fazer...


Na Manhã de Domingo estávamos de regresso à estrada, e fomos rumando a norte tranquilamente, aproveitando o pouco trânsito que havia na estrada. Fomos parando para fazer fotos e a hora do almoço apanhou-nos antes de Tróia, pelo que almoçamos num restaurante muito bem frequentado uns quilómetros antes da península.


Pouco depois, começava-mos de novo a capitalizar no facto de andarmos de scooter: no ferry para Setúbal, como tinha-mos descoberto na vinda, as motos, ciclomotores e bicicletas podem passar à frente na fila. O que aliás faz todo o sentido. Desta vez porem, não pagámos bilhete de ciclomotor como tinha acontecido antes, contrapondo o senhor da bilheteira que "aquilo não é uma scooter, é uma mota." Não o estávamos a tentar enganar, a Scoopy é uma scooter, não lhe vou chamar outra coisa... Questões de cilindrada à parte, voltámos mais à frente a escapar de uma enorme fila nas portagens da Ponte Vasco da Gama, depois de uma curta viagem em autoestrada a velocidades vertiginosas. Sim, perto dos 100 km/h! Desta feita a Scoopy chegou cansada (quase em sobreaquecimento) a casa, tal como os donos, que apesar disso ainda tiveram muitos afazeres nesse domingo, que passaram por mais uma tentativa de vender o carro e ver uma mota para a Marta...

Sunday, 26 August 2007

A Scoopy do Cretáceo Superior

É difícil reconstruir o percurso das scooters Honda que receberam o cognome "Scoopy". Principalmente porque essa é uma designação comercial, e não foi utilizada em todos os países por igual, por opções de estratégia de marketing ou talvez porque a palavra soava como um palavrão em algumas línguas (como o Fiat UNO em Finlandês ou o Mitsubishi Pajero em Castelhano). Até agora não consegui escrever a "história" do modelo, mas sei que muito antes de se tornar a rainha de vendas em Itália, na versão 125-150, existiram diversos modelos de roda alta, com 50cc e mais, que levavam o nome de "Scoopy".

Por isso, não fiquei muito espantado quando encontrei este exemplar numa conhecida praia em Portugal. Está bem usado, mas parece (e estava) perfeitamente funcional. Digno de se chamar clássico talvez?..

Thursday, 16 August 2007

Tempo de revisão


Ando a pensar trocar a scoopy. A sério. Começa a parecer pequena, quero uma coisa que permita escapadelas extra-urbanas de fim de semana, sem tanto risco como sucede agora. Mas apesar destas ideias, que a realidade da carteira vai arrefecendo, chegou a hora de mais uma revisão. Com 19,944 km no marcador, a Honda lá recolheu às origens, à Santomar. Infelizmente o serviço deixou a desejar, além de ser caro, como costumeiramente. Sim, 135.32 Euro por mudar o óleo e o líquido de refrigeração e dar uma afinação nos travões parece-me MUITO caro. A somar a isso, pela segunda vez ignoraram completamente as minhas anotações sobre os barulhos no guiador (um dos inconvenientes de uma moderna scooter de "plástico"). Depois do trabalho que dá conseguir lá marcação, aquilo mais parece um restaurante da moda... Não penso lá voltar, e quando chegar a hora de trocar de scooter também não ponho lá os pés. Duvido que dêem pela minha falta, afinal o problema da Santomar é igual ao de muitos outros em Portugal: são vítimas do próprio sucesso. Têm demasiadas vendas para o serviço de assistência que têm montado, mas é normal, o importante é vender, o resto logo se vê...

Como saldo de um dia sem scooter, ficam também muitos minutos perdidos à espera de transporte público (e tive boleia também, senão...), várias caminhadas a pé (dessas não desgosto) e um gasto total de 3.95 Euro em metro e autocarro. Hum, isso dava para uma semana de gasolina para a scooter, se eu não saísse de Lisboa. Bem, parece que não preciso de rever as minhas escolhas!