Dentro dos homologados, eu consegui acumular ao longo do tempo um exemplar de todos os tipos possíveis, pelo que passo a apresenta-los:
Capacete integral, neste caso o meu Arai. Há quem defenda que este deveria ser o único tipo de capacete permitido. É sem dúvida o que oferece maior protecção para o utilizador, e se for de boa marca será também arejado, leve, e com boa visibilidade apesar da queixeira. Este tipo de capacete permite uma boa insonorização, e uma visão sem problemas mesmo quando chove. Eu gosto muito do meu ARAI e uso-o sempre em viagens mais longas e quando chove ou faz mais frio.

Capacete modular. Este modelo, neste caso o meu Nau Spirit, muito popular também na GNR, permite abrir a parte da quixeira para facilmente falar com alguém, ou simplesmente apanhar ar. Pode-se circular com ele aberto, o que melhora substancialmente a visibilidade e a ventilação. Contra tem o peso elevado, embora existam modulares mais leves (e mais caros) e a visibilidade mais reduzida quando está fechado, provavelmente por ter uma queixeira enorme. Naturalmente não protegerá tão bem como um integral, sobretudo de estiver aberto, como é óbvio!
Capacete Jet. Aqui representado por este CMS da minha namorada, este tipo de capacete não protege a zona do queixo, mas sempre tem uma viseira que cobre toda a face e evita que pó, pedras ou insectos kamikaze atinjam o seu utilizador. É o tipo de capacete preferido por muitos scooteristas, porque não só permite excelente visibilidade na selva urbana, como deixa o ar passar pela cara. Consegue-se assim uma maior proximidade com os lugares por onde circulamos, sentido todos os cheiros, a humidade e a temperatura, em todas as suas nuances, coisa que um integral não permite. Este CMS está nas últimas, range por todo o lado e a viseira está uma desgraça. Mas foi muito barato e serviu bem durante anos.
Semi-Jet: o mais pequeno e menos protector dos capacetes legais. Neste caso, é o meu LEM. Nem do vento este pequeno capacete protege grandemente. A viseira é pouco mais que decorativa e a velocidades mais elevadas parece que me vai saltar da cabeça, pois é pouco mais que um chapéu. Já quase nem o uso, embora reconheça que é o mais arejado que tenho e talvez o mais apelativo esteticamente, ou pelo menos era quando estava menos usado.
Eu não sou dogmático nestas coisas e percebo as vantagens de cada tipo de capacete, até porque uso todos. Para confundir mais o pessoal, há por aí uma nova geração de capacetes híbridos, ainda mais polivalente que um modular convencional. Gosto especialmente deste Nolan N43. Se não tivesse já tantos em casa, era um investimento a considerar.
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