Monday 19 February 2007

Lisboa-Marrocos-Lisboa...ferias de Vespa.

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E quando alguém de repente se lembra de ir a Marrocos. Mas de Vespa. O Manel, o David e a Andreia lá foram. Entre as montanhas do Atlas, as cidades e uma população simpatica e acolhedora. Marrocos afinal é já ali. Que o diga o Manel das Vespas que umas semanas antes tinha acabado de chegar de Turim, para representar as cores nacionais no Eurovespa. Certamente o Vespista nacional que rolou mais quilómetros na sua Vespa este ano! Eis a aventura destes nossos companheiros nas portas do deserto.

Manel e David. Como surgiu a ideia de irem a Marrocos?
Manel: a ideia acho que começou num encontro do Vespa Clube de Lisboa,quando um amigo do David, recém vespista, disse qulaquer coisa do genero: “E se fossemos todos a marrocos de Vespa?”…
Claro que houve logo entusiasmo de todos. Mas ficou-se por ali. Passado algum tempo o David pergunta-me se tava numa de ir a Marrocos....a resposta era óbvia: …Quando vamos?!.
David - Eu nunca tinha ido a Marrocos embora tivesse vontade de conhecer. Este ano era para ter ido a Itália ao Eurovespa com a malta do VCL mas o trabalho não mo permitiu e o artilhanço da minha Rally demorou mais tempo que o previsto, por isso decidi não embarcar. Mas fiquei roído de inveja!!...
Tenho um grupo de amigos do surf com quem costumo partilhar as viagens de lazer. Mas que normalmente resumem as férias a duas coisas: Surfar de manhã e Surfar de tarde ! E como o "massivo" não se revelou muito abonado este ano, resolvemos fazer a coisa baratinha e ir até Marrocos apanhar umas ondas.
Ora começei a fazer contas: o pessoal vai surfar para Marrocos+ eu não fui a Itália ao Eurovespa = Vou surfar pra Marrocos de Vespa. Logo o que se revelou pra mim, ouro sobre azul.

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Algum de voçês já conhecia Marrocos?
Manel: eu já conhecia, tive a oportunidade de embarcar no navio creoula, como instruendo, numa viagem a casablanca em 1996.nessa altura fiquei desiludido com marrocos, foi um choque cultural muito grande. Mas precisamente, 10 anos depois, voltei e de Vespa. Desta vez a historia foi outra.

Qual era o objectivo desta vossa viagem? Férias, passeio ou romaria religiosa?
Manel: Férias, claro!! E eu este ano abusei bem desse termo...Olha!...E eu ralado!!!
David - Inicialmente, o denominador comum era obvio : Surf, mas conforme a palavra foi passando e o grupo aumentando a coisa mudou bastante, pois num grupo formado por 13 pessoas, 7 eram mulheres,(não surfistas ainda por cima ), portanto tivemos de reconsiderar alguns aspectos da viagem tais como: alojamento, actividades culturais, visita a monumentos e reduzir o tempo de Surf.

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Houve alguma preparação especial nas vossas Vespas? De motor, acessórios...?
Manel: Eu tive algum cuidado com a vespa, visto que tinha feito a viagem até ao Eurovespa a Turim. Mudei o piston, a embreagem, o óleo e a vela. Confiante na maquina, fiz-me a estrada com alguma ferramenta, cabos, uma camara de ar,e um parzito de segmentos (risos…) De acessorios, levei uma topcase com a roupa para 15 dias e um jarrican de 15 litros.

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David - Como disse antes, uma das razões de não ir a Itália foi o atraso da preparação da minha Rally 200 que foi feito aos serões disponíveis ao longo de 3 meses com o meu grande amigo Nuno Vigoço da ORIGINAL VESPA que se revelou de uma pachorra tremenda e a quem deixo aqui um forte abraço. E os meus agradeçimentos pelo apoio que me deu, não só nesta viagem, mas igualmente nos 10 anos de Vespismo que nos unem.
Dada a graxa ao Mestre Myagi. Continuamos a história, montámos na Rally um motor de T5 com um kit Malossi 172 e aplicámos um escape de rendimento JL, amortecedores e pneus novos, travões revistos e lubrificação geral. Montei umas malas laterais que comprei numa loja de artigos em 2ª mão e que para além de darem um jeitão pois foram cheias de peças suplentes e ferramenta, fizeram alto sucesso.
Numa viagem grande é sempre aconselhável levar peças suplentes para a máquina, mas especialmente para Marrocos pois lá a bem dizer, não usam Vespas. O que pode tornar a coisa mais banal da manutenção da mota, num regresso a casa antecipado.
Quando digo, não usam Vespas, não estou a brincar pois na volta ao país só vi duas, uma em Tanger e outra em Marrakech. São tão raras ao ponto de, quando a polícia nos mandava parar (e não foram poucas vezes!) não queriam mais nada, senão saber que “bicho” era aquele.

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Qual foi o pior episódio desta aventura?
Manel: O pior mesmo foi o meu “gripanço”!! Por momento vi esta viagem a ficar por ali!.
Tinhamos saído de Merzouga com destino a Quarzazate -uma das etapas mais longas - o meu óleo tinha acabado. E comprei nas bombas óleo 2T da Elf por 4 euros (2ltrs).....Não podia ser bom!!.
Iamos a andar bem, numa recta daquelas que não tem fim, o sol quase a pôr-se… e de repente: “pummmm”… pensei - é reserva! - ...Tá bem tá! Morreu ali!… Parei,troco a vela… e nada!
Tinha de tirar o cilindro...
Ao tirar a culassa, vi logo um risco “daqueles”. Tiro o cilindro… piston partido!!
Só havia duas coisas a fazer: tentar tudo por tudo, para reanimar a “bichinha” ou chamar o reboque? Esta última opção foi excluida!.
Descravei os seguementos. Lixa nela…tudo muito bem. Com uma lixa que entretanto o David tinha ido comprar. Montei os novos seguementos. E não é que a Vespa pegou!?....E andou! Aliás, ainda hoje anda assim!! Grande Maquina!!…

David : Como deves calcular, fazer 4300 km pra Marrocos, de Vespa, não dava um episódio!? Dava uma telenovela. Pois é um pais surreal!. Por outro lado não tenho por hábito fazer das situações menos favoráveis um problema. E acho até que é o que distingue um viajante dum turista. Mas houve momentos engraçados. Um desses foi a chegada ao deserto:


A caravana onde iamos integrados era constituida por 3 carros (não jipes) e as nossas duas Vespas. E supostamente, para não empatarmos a malta que ia nos carros, combinava-se uma cidade onde nos encontrar. Os carros seguiam e as Vespas ficavam á sua mercê. Quando fizemos a etapa Azrou-Merzouga, já aquilo era tudo nosso!. Não era preciso mapa nem nada! Era estilo quem vai lá abaixo ao Algarve, mas por estradas segundárias em que se segue as placas e em caso de dúvida pergunta-se a um transeunte…(risos…) Era a varrer!
Resultado; Merzouga é uma aldeia carismática por onde passa o agora Lisboa-Dakar. Onde acaba o asfalto e começa o areal do Sahara. E nós já chegámos lá, no final da tarde, pois esse dia foi dos que se rolou mais. Feita a volta de reconhecimento á vila, como vinha sendo hábito, até que fiquei sem gasolina e decidimos ligar á malta pra saber onde iriamos ficar hóspedados.
- Ó David liga aí ao Pinta para ver como é!
- É pá! Não touxe o telemóvel ficou num dos carros... (risos) Liga tu do teu Manel?!
- É pá!…Eu não tenho o número do Pinta ! (risos) Olha, nem bateria no telemóvel tenho!!(…mais risos)
- E agora?!
- Esperamos.
- OK.

Recapitulando: estavamos onde acaba o asfalto, sem gasolina, já sem dinheiro, sem telemóveis, já com alguma fome, com um marroquino de mobylette (ciclomotor a pedais) a impingir um hotel muita bom que ele conhecia ali por 25€ por pessoa...
E a noite começa a cair...
A preocupação era tal que adormeci á beira da estrada.
Passado cerca de uma hora e meia, o Manel acorda-me a pedir um pouco de fio de electricidade! …Agora tomem bem atenção pois isto pode servir: desmontar a bateria da câmera fotográfica assim como a do telemóvel e com dois fios electricos transferir carga duma bateria para outra. Depois, mandar um sms para o Nuno Vigoço para Portugal a pedir o numero do Pinta!!.

O Vigoço recebe o sms, manda o cartão de visita do seu Nokia mas como o do Manel era Siemens não abre e...fica sem bateria!

Nisto aparece, outra vez, o tal marroquino da mobylette, que entretanto, tinha ido tomar o pequeno almoço (n.r.: era época do ramadão) a falar ao telemóvel que por acaso até era Nokia!! E ai atacamos o marroqui. E "teve que emprestar" o dito.

Lá apareceu o Pinta pra nos ir buscar até ao Kasbah do "Ali El Cojo"onde ficámos hospedados. Se alguém for para aquelas bandas este é altamente recomendável, pois está mesmo de frente para a duna. E os quartos são á volta da piscina, tem ar condicionado. Organizam, lá pra quem quizer, uma noite no deserto em tenda nómada com ida e volta de camelo. Um must…E o Ali, o dono, é um coxo altamente!.

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E a melhor recordação?
Manel - Isso não é fácil responder… Estavamos em África, num país onde tudo pode acontecer. Com permanentes estímulos visuais, cheiros, cor… Mas, como devem calcular, estes quilómetros todos percorridos. Temos de ter muitas historias boas para contar. Uma delas, é sem dúvida, o atravessar o Atlas de Vespa. Apenas tu, a vespa e a montanha. Curva e mais curva, descidas alucinantes, subidas de 2ª a fundo… Outra, a nível pessoal, foi a “descoberta” de uma queda de agua com uns 40 metros de altura de água salgada no meio de uma floresta!? Sim, água salgada mesmo! impressionante.

David - Foi uma viagem cheia de emoções. Mas destaco duas recordações; uma foi festejar o meu aniversário em Marrakech com os amigos. A outra, foi atravessar de mota, o grande Atlas. Que é um prazer infinito, foram os 80 quilometros em Vespa que mais me deram gozo na vida! Viajar em Marrocos de mota é unico e altamente recomendável.
As estradas, tirando a condução marroquina (principalmente dos camionistas), são bastante satisfatórias. As paisagens são de deslumbrar. E por ser, um país montanhoso, a mudança de cenário é constante. As pessoas, tirando a venda de tapetes e demais marroquinarias, são do mais hospitaleiro que tenho apanhado.
A comida é, dependendo dos critérios, bastante aceitável. Embora tenhamos apanhado, a altura do Ramadão, o que causa algum desconforto a alguns níveis (de resto compreensíveis devido a cultura e hábitos locais)

Desde que se entre naquele espírito marroquino é ultrapassável e faz parte de um país em desenvolvimento. O que faz deste, um destino perfeito para viajantes e aceitável para alguns turistas. Mas tende a melhorar, pois o novo Rei - que é surfista! - tem por objectivo receber cerca 10 milhões de turistas até 2010 .

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Alguma vez ficaram sem gasolina ou motor gripado, um furo? E iam preparados para estas eventualidades?
Manel - Nos íamos preparados para quase tudo. Furos, não tivemos nenhum!. Gripanços!?…Só o meu. Ficar sem gasolina…era todos os dias!
A minha vespa aguentava-se bem em autonomia. Mas a do David, bebia bem, não chegava a fazer 100km com um depósito de Rally (que leva mais uns litros que as outras),mas tava sempre tudo controlado. Eu tinha o meu jarrican de 15 ltr e o David um outro de 8 litros. E nunca ficamos sem gasolina! Por isso, se forem para Marrocos levem um jarrican.

David - Com a minha Rally, a fazer uma média de 6L/100km, o que representava uma autonomia de cerca de 80km, ficar sem gasolina, já fazia parte de um certo ritual...
Quanto a motores, devo confessar que tive algum receio de poder gripar o meu. Pois "inchado", como estava… Fui sempre com o coração nas mãos e afinal a máquina revelou-se de uma fiabilidade brutal e não houve registo de qualquer avaria a não ser queimar 2 velas e mais uma vez podemos constatar que Original Vespa..É que é!!. Em todo o caso, levei as peças essenciais, para poder resolver quase qualquer problema mecânico. Mas convenhamos que viajar com o Manel das Vespas deixa-nos bastante confortáveis.

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Qual foi a média diária de quilómetros percorridos? E consumos gasolina?
Manel: no total fizemos 4300 km, mais coisa menos coisa… o preço da gasolina em Marrocos é 1.11/1.13 euros. Média diária: não sei!? …porque havia dias que nem pegávamos na Vespa. A minha Vespa fez consumos de 4.3L/100km.


Qual o vosso prato Marroqui favorito?
Manel: Eu como tudo!! Mas em Marrocos, nunca se sabe muito bem, o que esta escondido por detrás daqueles molhos e especiarias...
Mas bom… bom… É kefta ou as brochetes! Kefta é carne de borrego picada estufada. Brochetes é carne de borrego picada tipo almôndegas, mas grelhada.
É tão bom!… Imaginem isto:
Depois de muitos quilómetros na estrada, chegar a uma aldeia perdida, procurar um mercado e ver de onde vem o fumo. Se olharem bem, vão ver que a carne do grelhador é do talho que esta ao lado. E o pão é da banca da senhora da frente. Ou seja, o homem, só tem mesmo o grelhador e as brasas...os marroquis sabem-na toda!! Mas vale bem a pena e é das melhores refeições que se pode fazer.

David - Eu sou de "boa boca" como se diz por cá, e quando vou a algum lado gosto sempre de experimentar (quase) tudo o que o pessoal local come e bebe, e em geral gostei de tudo.
Embora o prato eleito da rapaziada fosse a deliciosa tagine de kefta, a malta das duas rodas especializou-se em carne grelhada na braza pois como viajávamos durante o dia e normalmente se chagava ao fim da tarde á cidade de destino iamos logo á procura do fumo de fogareiro mais próximo.


Tiveram algum problema de comunicação entre vocês e os locais? Em que língua comunicavam?
Manel - Qualquer portuga que se preze, se faz entender em todo o lado. E tem o dom de entender tudo o que lhes dizem! ...mesmo em árabe! (…risos)
Em Marrocos, há duas línguas oficiais: o árabe e o francês. Nôs árabe nem pensar em falar! Francês…dou uns toques.
David - Nisso foi bastante fácil. Pois eu nasci, vivi e estudei em França até aos 13 anos. Logo, falar françês, fez de mim o negociador da turma, juntamente com o nosso incansável Pinta que carregou o fardo de acompanhar as 7 damas na maratona da escolha dos hoteís mais higienicos de Marrocos.
Esta foi uma condição antes de sair de Portugal e quanto a isto deixo um conselho aos homens: não percam tempo a discutir este tema com as companheiras!!… Isto não é negociavél!! Elas escolhem os locais onde pernoitar.

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Compras no casbah. Trouxeram alguma marroquinaria ou tapetes? Algo a declarar?
Manel - Quem me dera, trazer aquilo tudo!. Tem coisas de perder a cabeça, principalmente as pratas, trabalhos fabulosos que eles fazem a preços bem mais baixos que por aqui. Comprei umas pedras translúcidas, umas caixas/cofres de madeiras cheias de segredos pra abrir, uma estrela da Mercedes e mais nada porque ia de Vespa e o espaço é super reduzido...
Algo a declarar?!…Não me meto nisso, mas dava na boa para fazer umas ilegalidades. (...risos)

David - Os tipos estão lá para vender de tudo um pouco. E a malta que vai a Marrocos, dependendo das vezes que lá foi, compra mais ou menos mas devido ao marketing persuasivo. Toda a gente, chega a casa, com alguma coisa pirosa a mais...
Os tipos fazem de tudo, para vender, mas devo recomendar especial cuidado com os guias das cidades. Que, embora sejam um ótimo meio, para se conheçer o melhor das cidades. Esses guias
vão fazer a “voltinha” de maneira a passar ou acabar o passeio em lojas onde sacam comissões até 30% de tudo o que tocarmos!
Nisso sejam firmes e deixem claro que não têem muito tempo e não querem visitar lojas sob pena de acabar logo o passeio.

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Nenhum marroquino vos propôs trocar as vossas Vespas por um Camelo? E trocariam?

Manel - Nunca trocaria a minha menina por camelos! Mas houve algums marroquinos, que por brincadeira faziam ofertas, tipo: 100 camelos...Mas o mais impressionante é que em todo o lado em que paravamos, vinham ver que tipo de veiculo era o nosso. Acho mesmo, que nunca tinham visto uma Vespa. Até na auto estrada, o gajo das portagens, nos disse e bem alto que não podiamos andar com “essas motos” nas auto estada!?...Quem lhes dera a eles, terem Vespas em Marrocos como têm mobilletes!!
David - A Vespa, podem calcular que, não fosse negociável, mas ainda me ofereceram 400 camelos pela Andreia (n.r.: namorada do David)!!!

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E como é a sensação de tomar um chã no deserto?
Manel: Para descrever isso só tenho 3 palavras: BE-RU-TAL!!!
David - Ir ao deserto, foi sempre uma coisa que tive curiosidade.
E quem for de viagem a Marrocos deve mesmo lá ir. Pois, é de uma magia única. No nosso caso, dormimos uma noite numa "tenda nómada" e não fora a festa de anniversário do "Bro novo" nessa noite. Aposto que assistir ao nascer do sol nas dunas, teria sido algo de fantástico. Mas desfrutámos do pôr do sol, que deve ser igual, mas ao contrário...
Quanto ao chá, até soube bem, pois estava um frio de rachar á noite. E serviu de aperitivo ás garrafas de whisky e o garrafão de vinho do Lidl que levámos para trocar. Mas que se revelaram mais úteis para alegrar as noites em geral. E aquela noite, em particular, pois no Ramadão é proibido o consumo de álcool (para os marroquinos).


Para o ano esperam repetir a aventura? Ou já tem outros destino definido?
Manel - Para o ano, já se fala em ir a Ilha de Wight 2007 em Inglaterra. Eu estou a fazer planos de ir. Agora, tudo vai depender do negocio…. Por isso, pessoal toca ai a gripar motores!! Tou a brincar. Estimem as vossas máquinas e dêem-lhes o que elas querer.....estrada! Muita estrada!…
Mas voltar a Marrocos é uma certeza. Talvez, daqui a 10 anos, para ver se está tudo na mesma…Ou não!!

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David - Espero lá voltar. Assim que se proporcionar, mas para desfrutar mais do surf. Pois desta vez ficou muito abaixo das expectativas. De vespa, será pouco provável, lá voltar.
Mas com a certeza que voltarei de mota, afim de desfrutar o deserto.
Acompanhado pela Andreia, que se tem revelado forte companheira, nas minhas aventuras em geral e nas das Vespas em particular. Estando sempre presente pró que der e vier (n.r.: meninas tomem o exemplo!) mais uma vez deve alinhar noutra das viagens das nossas vidas e que será em Agosto de 2007, na meca das scooters Isle of Wight em Inglaterra.

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