Monday 1 February 2010

Dia 139: o relatório


Continuo a registar uma grande curiosidade em redor das LML. Volto a fazer aqui um ponto da situação da minha, uma LML Star Deluxe 150, mais conhecida como "Indiana", comprada em Setembro de 2009 e a qual não foram efectuadas nenhumas modificações. Ah... Bom, eu troquei os pneus, coisa que recomendo a quem receba uma LML equipada com borrachas oriundas da terra das vacas sagradas.



Não tenho feito quilómetros dignos de nota, o tempo tem ajudado a manter a scooter longe do asfalto mais do que o habitual. Mas fiz algumas descobertas que vale a pena partilhar. A primeira não é propriamente uma surpresa: transportar um pendura na LML por distancias extra-urbanas revela-se penoso. Fazer subidas em segunda, em estrada aberta, com o motor a gritar de esforço, é capaz de não ser boa ideia. Por vezes a sensação de velocidade fazia-me pensar se não estaria a andar de bicicleta...



Mas se o motor se queixa (e não pouco!) o resto da pequena emigrante do subcontinente não mostra sinais de fraqueza. A suspensão sempre me surpreendeu pela positiva, o pisar é firme e confiante, os inevitáveis buracos no pavimento irritam mas não intimidam, o comportamento parece limitado "somente" pela distancia entre eixos e as reduzidas dimensões das rodas. A dois esta solidez continua a convencer. A travagem é suficiente para evitar sustos, mas mesmo a solo é melhor antecipar problemas e obstáculos do que mais à frente tratar de os evitar.

O factor "old school" tem se manifestado de vez em quando na Indiana. Mesmo sendo uma scooter nova, já tive de recorrer diversas vezes ao estojo de ferramentas. A luz traseira, por exemplo, dá-se mal com as subidas e descidas em empedrado que abundam nos bairros históricos da capital. Por vezes recorre mesmo a esse recurso derradeiro do trabalhador revoltado: a greve. Nunca fundi nenhuma lâmpada, parece haver só um mau contacto que eu não consigo localizar e que acaba sempre por se resolver sozinho, mas só depois de eu ter desmontado meia scooter e espalhado ferramentas por todo lado, para entretenimento dos transeuntes.



Depois há a questão dos espelhos. Ando a travar há algumas semanas uma batalha (perdida) com a ferrugem, que parece querer tomar conta dos cromados das hastes. Já recorri ao WD40 e o seu primo BALA, mas de pouco serviu. Um pouco de polish resultou melhor, eliminando todos os vestígios, mas a ferrugem regressa rapidamente. Neste momento os espelhos estão assim:








Este problema é exclusivo dos espelhos, felizmente! Os números:

Km percorridos: 2607
Média de consumo: 3,32 l/100km
Velocidade máxima em plano (velocímetro): 87 km/h

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