Tuesday, 21 September 2010

ScooterPT Camping

Atingindo o apogeu em finais da primavera, inicios do verão, a utilização de scooters no dia a dia e em passeatas de fim semana, foi este ano mais significativa. Talvez ajudados pela lei das 125 e pelo chuvoso inverno que nos assolou, os scooteristas sairam à rua com mais frequência, de calças de ganga ou fato e gravata. Foi também nesta época que a maioria dos clubes de scooters, quase todos dedicados principalmente às máquinas vespa da Piaggio, realizaram os seus encontros, passeios e concentrações.
Como já acontece desde 2007, alguns participantes na maior comunidade scooterista nacional, o ScooterPT, encontram-se para um fim de semana de campismo no Tamanco, (http://www.campismo-o-tamanco.com/), no Louriçal, este ano de 24 a 26 de Setembro, ou seja no próximo fim de semana.
Não há organização, não há programa, não há incrições, não há sócios. Apareces no dia que puderes, montas a tenda, convives e vais embora quando te apetecer. Estão todos convidados, mas tem em mente que não há nada preparado em especial para ninguém. Ou seja, vais dormir no chão, na tua tenda e tratas de ti. Afinal já és grandinho, não? Não há hoteis perto e os restaurantes não entregam em casa (tenda). Também é verdade que um dos scooteristas que costuma aparecer, tem levado uma carrinha com um grelhador para usares, mas não há nada garantido a não ser o bom convivio e talvez uma passeata no sábado marcada em cima do joelho. Há ainda outro amigo que promete uma sopa num caldeirão tipo tropa com ingredientes levados por todos. Tens porta-couves?
Achas-te capaz de sobreviver assim? Então aparece. Se és de longe e tens pouco tempo vem de carro. Nós não levamos a mal, podemos é achar piada.





Friday, 17 September 2010

Padi Scuba Diver

De início a sensação é estranha. A máscara, o equipamento incómodo e um pouco pesado, as barbatanas. Entrei vagarosamente na água até ficar com a cara submersa. Inspirei e o ar chegou com um silvo tranquilizador. Pela primeira vez respirava debaixo de água. Rapidamente esqueci a máscara ou o sistema artificial de respiração e o equipamento perdeu o peso. O silêncio era quase absoluto, interrompido apenas pela válvula de respiração e o murmúrio do mar. A deslizar pelo cabo da âncora começava a ficar mais escuro à medida que continuávamos a descer. Procurei pela minha filha, instintivamente. Mesmo com o respirador e a máscara consegui perceber que sorria. Sorri também e percebendo que ela se sentia à vontade neste mundo que não é independente mas diferente, relaxei eu também. Continuávamos a descer sempre sob o olhar atento do instrutor que nos recordava continuamente para compensarmos a pressão do ouvido interno. De repente tocamos o fundo do mar. O Castelo de Nemo é como chamam a este local. 14 metros, indicava o mostrador da minha consola. Comecei a olhar à volta e não me consegui decidir sobre qual a direcção que me deslumbrava mais. Nenhum outro meio ambiente se aproxima em abundância, diversidade e intensidade ao fundo do mar, lembrando-nos que a imaginação da natureza é imensa. Começamos a explorar a formação rochosa em forma de cratera vulcânica. Rodeamos a área encontrando peixes de cores e aspectos que só conhecia de aquários tropicais. Ouriços do mar, raias, lesmas do mar, estrelas... Assim que se habituavam à nossa presença deixavam de fugir e mostravam até alguma curiosidade, passando preguiçosamente a centímetros da máscara como que a estudar-nos. A vegetação era tão abundante como exuberante. Entramos na cratera e começamos a descer. Receei sentir alguma claustrofobia, mas a observação de tudo o que me rodeava não me dava tempo para isso. Um peixe escorpião veio fazer-nos companhia (convém não lhe tocar sem luvas, ou talvez nem assim!) e cardumes de espécies que desconheço rodeavam-nos. O instrutor fez sinal para o seguirmos e levou-nos por um túnel para fora da formação. Julguei que ía bater com o equipamento na rocha, mas não. Seguindo com calma e recordando todas as indicações dadas nas aulas teóricas, sair por aquele túnel foi fácil. Já fora fizemos um círculo ajoelhados na areia e começamos a aplicar os exercicios ensaiados em terra. Inundar e voltar a tirar a água de dentro da máscara, alterar a flutuabilidade com a respiração, praticar os sinais com as mãos e... ficar sem ar!!! O instrutor aproximou-se da minha garrafa e fechou o ar! Conforme antes combinado e praticado fora de água, inspirei as ultimas moléculas de ar que restavam na tubagem, aguardei 10 segundos e fiz os sinais de que estava sem ar e que precisava do respirador secundário dele. Após aprovação dele com o sinal respectivo, aproximei-me do colete equilibrador dele, peguei no "octopus" e após expulsar a água dentro dele inspirei calmamente. Tudo voltou ao normal. A Francisca fez a manobra também mas sempre comigo por perto pronto para lhe dar o meu respirador. Continuavamos a cerca de 12m de profundidade sendo que não é necessária descompressão, mas convém subir devagar. Começamos a subida com o meu manómetro a avisar que só tenho cerca de 70 atm de ar. Mais que suficiente. Não é fácil ter noção da velocidade a que estamos a subir, mas o relógio de mergulho apitava sempre que estavamos a subir muito depressa obrigando-nos a fazer duas paragens intermédias. A superficie do mar já estava visível e em poucos segundos respiravamos o ar ambiente. Que pouco valor damos a este ar que nos mantém até que nos falta! De volta ao barco e navegávamos já para o próximo spot enquanto trocava a botija para novo mergulho.
O mergulho autónomo significa desafiarmo-nos constantemente. É uma das raras actividades que fazem a adrenalina correr furiosamente trazendo simultâneamente uma calma e uma paz únicas. Novo mergulho, mais fácil e menos profundo. 8 metros abaixo surge o esqueleto de um cargueiro que anos atrás se confundiu com as luzes da costa acabando por naufragar. Devido à proximidade da costa foi desmantelado ficando pouco mais que o esqueleto do casco e a zona do leme. O deslumbramento com o que nos rodeava repetiu-se como se repetiram alguns exercicios de emergência, que desta vez eram já o exame para o curso. Tempo ainda para recolher uns "souvenirs", conchas e pedras, nada vivo. Se cada mergulhador não souber respeitar este luxurioso mas frágil meio, não restará muito para o próximo ver. A subida fez-se como se eu estivesse sem ar, usando o do instrutor, o que não estava longe da verdade pois o meu manómetro anunciava 40 atm.
Desde à muito que acalentava este sonho de mergulhar e estando em férias proporcionou-se a experiência. Dado o pouco tempo que ainda tinha, apenas pude tirar o primeiro nível do curso PADI, o organismo internacional que regulamenta o ensino do mergulho, sendo que sou agora oficialmente um PADI SCUBA DIVER.


Posso mergulhar até 12m/40'' e comprar equipamento, mas ainda com algumas limitações. Em breve vou tentar fazer os dois módulos teóricos e os 4 mergulhos que faltam para ser um Padi Open Water Diver. Apesar de deslumbrante percebo agora que o mergulho não pode ser iniciado de outra forma que a de obtendo um curso certificado. Seriam muitos os perigos a que estariamos expostos se não soubessemos usar devidamente o equipamento e todas as técnicas de mergulho. Já na posse destes conhecimentos, fica todo o tempo para nos sentirmos como peixe na água.
E o que é que isto tem a ver com scooters, perguntarão os mais atentos. É simples, também se usam scooters no mergulho:

Monday, 13 September 2010

...


Bem vindo aos restos fossilizados do scooterLog. Aqui pode encontrar mais de 3 anos de relatos das minhas experiências e aventuras aos comandos de várias scooters diferentes. Desde há algum tempo tenho outro projecto que envolve também as duas rodas, mas desta vez sem motor. Infelizmente não tenho tempo para tudo e o ScooterLog não terá mais actualizações. De resto, actualmente nem tenho scooter, mas algo me diz que não será por muito tempo...

Boas curvas, vemo-nos numa estrada por aí!

Sunday, 5 September 2010

More tools from my father-in-law

The most recent tool my father-in-law created for me is the flywheel holder.
I asked him if he'd willing to make more and sell these if any Lammy owners needed one and he said he could do it for $20 (he lives in Portland, Oregon). Not so much to turn a profit, but more so help other restorers and wrenchers out.
If you're in need, PM me on LCUSA.

He also made me a hub holding too from a free busted up 1/2 rim I got from Guillermo of Lambretta Works. Thx G.

Saturday, 4 September 2010

Os Euskadianos chegaram


Depois de mais de 2000 Km's e cinco dias a passear, por locais magn+ificos como os Picos da Europa, os nossos amigos Sérgio e Hugo estão na ribeira do Porto a gozar do magnifico ambiente que este local proporciona, sentindo com certeza, apesar do gozo que a viagem concerteza lhes proporcionou, o prazer de estar de volta a casa

Parabéns aos dois.


Wednesday, 1 September 2010

Euskadianos

O Sérgio e o Hugo foram passear.

Desta feita num passeio maior, vão até ao país Basco ou até um pouco mais.

Não pude estar presente na saída deles, mas falamos ao telefone ontem à noite. Dormiram num camping na Isla de Puebla na Sanabria. Hoje devem estar de novo na estrada.

Boa viagem.



Informação actualizada aqui




Photo by BOB in http:\\hortadasvespas.blogspot.com