Monday, 31 August 2009

Going Old School


Ali está ela. No lugar da garagem onde costuma pernoitar a CN encontro esta manhã uma pequena scooter azul. Tem rodas de dez polegadas, chapa verdadeira e um desenho clássico e intemporal. É uma Vespa PX 150, emprestada por um companheiro do ScooterPT (obrigado mais uma vez Pedro! ) e é minha por um dia.



Isto começou com a minha visita à Original Vespa e o meu entusiasmo ao ver ao vivo as pequenas "PX" indianas. Cada vez mais interessado, comecei a ponderar a compra de um destes pequenos dinossauros de duas rodas. As implicações desta aquisição seriam no entanto monumentais. Por muitas e variadas razões, só posso ter uma scooter. A compra de uma LML Star implicaria a venda da CN. Faria sentido trocar um futurista sofá com rodas, de 2,2 metros de comprimento, por aquilo que é uma versão do Subcontinente de uma scooter dos anos 70, com pouco mais de metro e setenta de comprimento total? Trocar um motor 250cc a 4 tempos e refrigeração líquida por um fumarento 150cc (mal) refrigerado a ar? Abdicar do espaço para as pernas, para a bagagem e mesmo para o pendura? Trocar suavidade por vibrações?


Para clarificar a minha posição impunha-se um teste: conseguiria eu fazer a minha vida normal com uma LML? Tinha agora 24h para o descobrir.

Sim, é uma PX 150 (de 2007) e não uma LML. A vida não é perfeita e eu achei que para o efeito era basicamente a mesma coisa. A Vespa tinha pouco mais de 7,000 Km e estava praticamente nova. De notar apenas que o catalisador tinha sido removido.



Comecei a manhã com problemas em fazer a Vespa pegar, mas como já lá vão alguns anos desde a última vez que tive de "puxar o ar" para arrancar com um veículo, imagino que a culpa fosse mais minha do que dela. Assim que saí para a rua fui saudado por um vizinho curioso em saber se se tratava de uma "daquelas novas vespas indianas". Apesar de absolutamente pouco convencional, a minha CN nunca tinha sido objecto de conversa dos vizinhos... Rapidamente me habituei aos olhares interessados das pessoas, acenos de outros scooteristas e perguntas dos colegas. A Vespa não é para quem quer passar despercebido.


Em estrada aberta, na marginal, a caminho do trabalho, sinto-me mais vulnerável e inevitavelmente mais lento. A posição de condução é muito diferente, mas já estava à espera disso e não me senti desconfortável. O pior era mesmo vento que se fazia sentir e a minha escassa habituação ao histórico modelo impediu-me de ir além dos ~70km/h. Mesmo assim, o motor respondia bem e é de assinalar o bom nível de conforto. As suspensões surpreenderam-me pela positiva (se calhar também tinha expectativas muito baixas). Os pequenos pneus também me pareceram oferecer uma boa aderência e não comprometeram em nenhuma situação. E não, não se trata dos Continental Zippy 1, mas de uns Michelins S83 de aspecto algo mais clássico.


A condução de qualquer veículo de duas rodas exige bastante concentração, mas esta PX obriga a redobrar o nível de alerta. Não é só pelo uso do selector de mudanças no punho, que requereu alguma natural habituação, mas a própria condução exige um exercício constante de antecipação. Em que mudança devo entrar na curva? Em que altura devo reduzir? Conseguirei fazer esta subida em 4ª? Atenção permanente não evitou algumas descargas de adrenalina, como quando me enganei na mudança a engrenar numa subida, reduzi demais e quase saquei um belo "cavalo"... Por estas razões, o posicionamento correcto do corpo é também mais importante do que numa scooter mais volumosa.


Depois do trabalho, que acabou cedo, tive tempo para mais uns quilómetros de estrada, uma ida ao supermercado e alguma condução urbana. Neste último cenário não me atrevi a circular por entre carros por falta de habituação com a embraiagem, mas consegui sentir-me bastante à vontade graças ao pequeno tamanho da Vespa e a sua enorme agilidade, que permite "caber" em qualquer espaço.



Quanto aos aspectos práticos, começo por dizer que fiquei fascinado pelo porta luvas. Já conhecia a sua reputação de baú das mil e uma noites, mas ver como consegue engolir uma câmara fotográfica Reflex + um pequeno tripé + o almoço + as luvas, é bastante elucidativo do seu potencial. E o facto de poder ser trancada ou deixada aberta, permitindo um acesso rápido com a scooter a funcionar, também me agradou. É evidente que é o único espaço que existe, mas pereceu-me suficiente. Também os ganchos para capacete, colocados debaixo do assento são muito úteis para um uso de "emergência", quando não se pode levar o capacete na mão. O gancho para sacos funciona bem e prova que este é um modelo prático e utilitário e não só um bonito bibelou com rodas.


Outro aspecto importante teve no entanto nota negativa: o transporte de passageiro. Só com insistência convenci a namorada a subir à Vespa. É que entre o meu tamanho XL e o banco corsa que este exemplar tinha instalado, não sobrava espaço para ela. Ainda tenho que rever a situação com um banco convencional, mas já percebi que a PX ou LML, nas minhas mãos, só permite boleias de recurso.

A PX provou que não é só bonita. É prática e fácil de utilizar, depois de um período de adaptação. É um modelo resistente que alombou com a minha carcaça sobre-nutrida sem problemas ou queixumes. Tem uma boa capacidade de carga, nem que seja recorrendo as grelhas porta-bagagens que existem em abundância, tanto para a traseira como para a frente. O uso da caixa de velocidades (ver aqui um vídeo elucidativo, cortesia do blogue Scooting Old Skool) é muito divertido e até viciante. A scooter é algo lenta, mas a travagem convence, o conforto é suficiente e o modelo transborda personalidade.



Do reverso da medalha, os comandos são algo duros, as manetes são enormes e não demasiado ergonómicas, e a altura do banco não é das mais baixas. Quando se mete um pisca com o motor em baixa rotação, as luzes quase se apagam e isto é se conseguirem dar com o botão, porque este muda de sítio consoante a mudança engrenada. A buzina é impossível de utilizar em andamento, pois é accionada por um pequeno botão ao lado do punho do acelerador e o espelho é igualmente inútil, porque as vibrações rapidamente se encarregam de o desregular.

Apesar disto, a Vespa seduz não só quem a olha, mas também quem a conduz. Não é em nenhum aspecto melhor que a CN, mas tem os seus atractivos. Ainda estou a tentar perceber até que ponto são irresistíveis...

Friday, 28 August 2009

Download a Parts List. Don't start from scratch!

I have a lot of hours invested in creating a pretty thorough parts list for S.3 Lammy's. There will be times in the future when you some of you will need to create such a list and over time, we'll just continue to recreate the wheel. I am putting an end to that now:

I have published two spreadsheets (sheets 1 & 2) for you to (1) add to and grow for others and (2) download and adapt for your own purposes. It is a Google Docs file and you can copy/paste or export it into MS Excel and alike.

Here it is and here is where it will stay.

Please put it to use and pass it along . . .

A very easy way to look up your part number and part name for your bike is to use the Interactive MB Developments' Interactive Diagram Manual.

I also recommend that immediately after you disassemble your scooter you photograph the parts that you have, because you will likely pack it all up to keep your shop clean and looking at a picture is faster than rummaging through boxes of parts.

For example, here is my bike minus the incomplete second engine and frame parts:

More Misc. Parts:

Engine parts:

Thursday, 27 August 2009

Cultura Mod em pintura, amanhã festa em Sesimbra!



Amanhã sexta-feira realiza-se a inauguração da exposição de pintura Mod Culture. Este é um projecto inspirado na cultura Mod pelo artista Hugo Marques, que conta na vernisage e festa a cargo dos selecters Pedro 42 e Mod 64 . Isto tudo a partir das 23 horas no Bar Gliese em Sesimbra. O Vespa Gang vai lá estar!

Old Scooter, a loja/oficina que faltava!!

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Foi no passado dia 1 de Agosto, que decorreu a festa de inauguração da mais recente e única Loja/Oficina dedicada 100% a Vespas, Lambrettas e LML. Com os serviçoes dedicados a Mecanica, Restauro, Costumizações, Assistência técnica, Serviços de Venda (LML, Piaggio...). Por detrás desta novissima Old Scooter, estão os nossos amigos JêPê e Manel das Vespas, que avançam para um sonho antigo, de servir a cidade de Lisboa (e não só) de uma loja dedicada aos aficionados scooteristas. Além da secção de Assistência técnica, existe uma boutique com roupa (marca própria Old Scooter, Yuki...) e acessórios, internet para navegar, consulta de revistas especializadas (Scootering...), catalogos SIP/Piaggio, venda de novos e modelos em 2ª mão... Enfim toda um série de ofertas especializadas que a cidade de Lisboa e o nós scooteristas convictos há muito ansiavamos por um local assim. Parabéns e longa vida a Old Scooter e com a certeza que se vai tornar num local de encontro para todos os scooteristas nacionais e scoteristas amigos que nos visitam e queiram estar a par da nossa cada vez maior e activa scooter scene.

Site e morada aqui.

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Wednesday, 26 August 2009

Amarelo ocre para todos!

Dizem as más línguas que tudo se deve à proximidade das eleições. Em Lisboa, de repente, do nada, começaram a surgir jardins arranjados, zonas pedonais, belas ciclovias, e até, pasme-se, estacionamentos para motociclos! Para sermos justos, há que dizer que estes lugares de parqueamento exclusivos para motos (e scooters!) já existiam, mas com frequência estavam mal sinalizados, e eram impunemente ocupados por automóveis, caixotes do lixo e contentores de reciclagem. Hoje existem vários espaços perfeitamente delimitados e sinalizados, principalmente pelo pavimento pintado de amarelo ocre.

Talvez por durante anos serem tratados como marginais, os scooteristas e motociclistas lisboetas habituaram-se a arrumar a montada à sua maneira, normalmente bem perto do destino final (literalmente à porta!). Talvez por isso nas minhas deambulações pela capital nestes dias de verão tenha encontrado as scooters e motos nos seus lugares de sempre, em cima do passeio, e estes novos e vistosos lugares... vazios. Espero que a situação se inverta rapidamente, por uma vez a CML parece estar no rumo certo, e merecia que pelo menos fizéssemos uso daquilo que puseram à nossa disposição. Não?

Até à poucas semanas era assim:


Agora é assim.

Programa detalhado do I rally Iberico em Caceres

Cartaz_RallyCaceres-1

6º FESTIVAL CÁCERES POP ART PRESENTA


I RALLY IBERICO DE SCOOTERS CLÁSICAS

Cáceres (España) 17, 18, 19 y 20 de septiembre de 2009


La inscripción de 60 euros (antes del 1 de septiembre. A partir de esa fecha serán 80 euros) incluye:


--2 noches de alojamiento (18 y 19 de septiembre) en el Albergue Municipal de Cáceres. Con TV, calefacción y cuarto de baño dentro de las habitaciones. Habitaciones de 2, 3, 4, 5, 6 y 7 personas.
--2 desayunos (19 y 20 de septiembre) en el albergue
--2 almuerzos (19 y 20 de septiembre) en ruta
--Camiseta conmemorativa (Color) y chapa.
--Premios a las scooters

La inscripción de 30 euros incluye:

--2 comidas (19 y 20 de septiembre) en ruta
--Camiseta conmemorativa (color) y chapa
--Premios a las scooters



PROGRAMA

Todos los conciertos serán en la SALA BARROCO (Zona Madrila Baja)

-Jueves, 17 septiembre. Fiesta de bienvenida. En directo: CAJÓN DE SASTRE (Pop electrónico) +desfiles de MODA POP
Dj’s: Fred Perry Manson y Anika.

-Viernes, 18 septiembre. Fiesta con de THE POPPERS (Lisboa)+THE DEALERS (Vitoria)+THE ROYAL SUITE (Valladolid)
Dj’s: Professor X (Lisboa)+Mod 64 (Lisboa)+Magic Mods (Jerez)+Juan de Pablos (Director del programa FLOR DE PASIÓN de Radio 3)


--Sábado, 19 septiembre. Plaza Mayor de Cáceres. Entrega de las camisetas conmemorativas y chapas. Salida a Montánchez y comida en la localidad de Torremocha
Por la noche, Fiesta con THE PROFILERS (Sintra)+THE REFOUNDATIONS (Cádiz)
Dj: Juan de Pablos, director de programa FLOR DE PASIÓN de RADIO 3+Mod 64+Profesor X+Magic Mod

--Domingo, 20 septiembre. Ruta por la Zona Monumental de Cáceres, declarada Patrimonio de la Humanidad por la Unesco y comida de despedida. Entrega de premios.


--Grupos confirmados: Los grupos españoles Cajón de Sastre (Pop electrónico) The Refoundations (Soul)+ The Dealers (R&B)+ los grupos portugueses The Profilers (Premio POP-EYE 2008 al Mejor Grupo Luso) y The Poppers (Garage-beat).

--Djs: Juan de Pablos, legendario locutor de Radio 3, Magic Mod (Jerez), Mod 64 (miembro de Corsage, premio POP-EYE al Mejor grupo portugués 2009) y Professor X (Vespa Gang de Lisboa).

--Durante el Rally habrá varios fotógrafos y periodistas que posteriormente narrarán en un libro (que editará la organización) las experiencias vividas durante el fin de semana. Entre ellos estarán Leonel Jesús, del Vespa Gang de Lisboa y San, magistral e imponente vocalista del grupo The Profilers

--También se rodará un documental sobre el Festival Cáceres Pop Art, en el que tendrá un papel preponderante el I Rally Ibérico de Scooters Clásicas.

IMPORTANTE:


--Esta oferta es válida para las inscripciones que se realicen antes del 1 de septiembre. Los que se inscriban antes de esa fecha recibirán, además, en su casa el volumen que prefieran del CD recopilatorio Moderno...pero español, dedicado a la escena sixties/mod española (catálogo en HYPERLINK "http://titan/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://myspace.com/bonvivantrecords" \t "_blank" myspace.com/bonvivantrecords

--A partir de esa fecha, las inscripciones pasarán a costar 80 euros (sin CD)


Las inscripciones se harán a nombre
de la Asociación Bon Vivant en cualquier oficina de CAJA DUERO en el siguiente número de cuenta: 2104-0449-44-9144125826

Una vez hecho el ingreso, los inscritos deben confirmar su presencia en el siguiente correo electrónico:
 HYPERLINK "mailto:bonvivantrecords@hotmail.com" \t "_blank" bonvivantrecords@hotmail.com

Tuesday, 18 August 2009

The Devil is Real

I was watching "Walk the Line" with Zoe the other day... and the scene where Johnny is talking about playing Folsom, and the record execs are telling him his church going audience won't approve... And the man in black says, "Well then they ain't real Christians." I've been thinking about that, and about how my Mama has always claimed religion would be alright if more Christians were religious the

Monday, 17 August 2009

No calor do verão


Uma rápida pesquisa às estatísticas do site deste vosso escriba permite retirar algumas conclusões. A primeira é que muita gente vem aqui parar por acaso, (sejam bem vindos!) depois de uma pesquisa sobre peças para scooter, aluguer de scooters, etc. Alguns outros parecem procurar informações sobre a nova lei das 125. O destaque vai no entanto, para uma notável maioria que parece procurar as mais variadas informações sobre aquela que é a última das scooters de características clássicas, com motor a dois tempos, carroçaria em metal e mudanças manuais. Falo naturalmente da LML Star Deluxe.

Se por um lado fico feliz com o interesse neste modelo tão especial, que eu próprio pondero adquirir, não posso deixar de reflectir sobre o fenómeno. Está calor, e só isso motiva muitos negócios por parte de utilizadores sazonais das duas rodas, menos experientes, mas não só. O Português é muito susceptível a modas e temo que muitos acabem por comprar uma LML em lugar de um modelo mais racional, prático e barato, de acordo com as suas necessidades, só para sentirem que também estão a cavalgar a crista da onda scooterista. Aliás, a febre da scooter clássica continua, sendo actualmente quase impossível encontrar modelos banais (Vespa Sprint, PX) por preços abaixo dos 2,000 Euros. A loucura parece ter inflacionado o preço das próprias LML, novas, que subiram recentemente cerca de 200 Euros para uns actuais 2,300 + documentos, num dos seus importadores mais conhecidos. Oferta e procura, certo? Nada a dizer, mas registei a alteração.

Satisfeito que fico em saber que a scooter clássica de mudanças manuais parece estar de momento a salvo da extinção, gostava de recordar que existem muitos outros modelos de scooters no mercado. Talvez menos carismáticos, mas mais práticos, fiáveis, baratos, económicos, confortáveis e velozes. Aqui ficam só alguns exemplos:

Honda PSi 125 (Já só em usado) e a soberba SH 125i; A incrível Honda Today; A recente Sym Fiddle II, com o seu ar clássico mas com personalidade própria. A louca Daelim B-Bone, que ainda não consegui descobrir se já se vende entre nós.

Existem ainda um sem fim de outras alternativas. Meio a brincar, meio a sério, os scooteristas mais veteranos e de gostos vintage costumam catalogar de "aspiradores" e "tuperwares" tudo o que sejam scooters automáticas e modernas. No entanto, o crescimento das 125cc, na sua maioria, não vai ser feito à conta de pessoal que quer ir a concentrações, beber muitas minis e fazer 1,000 km num fim de semana, em cima de rodas de dez polegadas, numa máquina com trinta anos de idade, cheia de autocolantes. Há lugar para todos e não gostava que alguns destes novos scooteristas regressassem à total dependência do enlatado só porque escolheram um modelo que tem porventura demasiada "personalidade" para aqueles que, tendo pouca experiência, estão no fundo à procura de um modelo utilitário, onde se possa guardar o capacete e transportar as compras.

Saturday, 15 August 2009

Take the Skinheads Bowling and discuss Mod History

I guess parenthood has made me tragically unhip... I had no idea that Camper Van Beethoven had gotten back together, but here they are, performing that late 80s college radio classic "Take the Skinheads Bowling"Schweet!and along a similar vein, I recently found this info graphic, which illustrates the history of Mod culture in the US. While it doesn't specifically mention scooters, or SHARPS, it

"socialism for life's needs, and capitalism for life's wants"

I know I haven't been blogging lately, but I ran across this on Reddit tonight, and thought that it was meme worth spreading.

Thursday, 13 August 2009

A minha primeira vez

Nisto das duas rodas eu até tento manter uma mente aberta em relação a vários tipos e marcas de máquinas, no entanto tem-me dado um gozo bestial nos últimos anos chamar secadores ou aspiradores a tudo o que não tem embraiagem na manete esquerda.
A vida tem-me tentado ensinar a nunca dizer nunca nem sempre e por isso chegou a vez de me sentar aos comandos de um aspirador que não o que a minha mulher embirra em achar que eu sou mestre.
Considero que até tive sorte pela máquina que me foi posta à disposição, pois uma Vespa 250 GTS ie /ABS é uma coisita gira e esta já tem o calo de um Lés a Lés em cima.
Depois de me assegurar que ninguém estava a olhar, lá a montei, rodei a chave e um motor muito suave fez-se anunciar. O tamanho da máquina parecia-me apropriado e transmitia confiança. Ao rodar o punho e sentir a aceleração suave e determinada fiquei definitivamente sem entender como é que ainda há tantos enlatados que embirram em não tentar uma coisa destas.
Faz-se às curvas sozinha como se conhecesse o caminho e a travagem é potente e progressiva. Não sabia que travão usar, por isso usei sempre os dois. Descobri depois que a travagem é combinada. Experimentei uma travagem forte e realmente o ABS estava lá.
Sem querer, poucos segundos depois de entrar na auto-estrada olhei para o velocímetro e para meu espanto já marcava 140Km/h. Nem queria acreditar. Estava a rolar tão suave como a 60!
Para mais é linda.
Prometo daqui para a frente abster-me de apelidar estas máquinas de secador ou aspirador, desde que sejam pretas, digam Vespa 250 ou mais, GTS ie/ABS e ma emprestem para passear sempre que me apetecer.

A culpada:

Admirável mundo novo


Depois de muita espera, alguma ansiedade, informações contraditórias e confusas, eis que entra em vigor, à meia noite de hoje, a já famosa lei que permite a condução de motociclos de até 125 centímetros cúbicos e 11 Kw de capacidade, por portadores de carta de condução automóvel.

Esta lei tem como limitações, além da potencia mencionada (15 cavalos), a idade de 25 anos para o portador da licença B. A menos que este seja portador também de licença de ciclomotores, não necessitando nesse caso de ser maior de 25.

E qual a importância desta legislação? Quem gosta de scooters/motas sempre se deu ao trabalho de tirar a carta, mesmo que fosse para conduzir uma 125, certo? Bom, os países europeus onde esta legislação foi introduzida (derivada da directiva europeia 91/439/CE) experimentaram um enorme crescimento nas vendas de motociclos. Muitos destes novos utilizadores são automobilistas que usam as scooter e motas para pequenas deslocações urbanas. Isso não são boas noticias só para os concessionários. Estudos demonstram que o aumento de utilizadores trouxe mais respeito, maior consciência dos perigos envolvidos, mais segurança para todos, e mesmo uma descida da taxa de sinistralidade. A esperança é que o mesmo suceda em Portugal. Façam figas.

Wednesday, 12 August 2009

Update for August

I was unable to exchange the head light socket via ScooterWorks, who I purchased it from. I was told the part has been discontinued or they discontinued carrying them. Fortunately, David at First Kick almost always has my back. He had one more "used" one in stock. I paid $3.50.

I emailed Paul about a concern I have with the slipping kickstart:

"Wanted to let you know that I will have a new light socket for the head light mailed directly to you. Also, probably not worth digging into at this time, but if I didn't mention this before, sometimes when kick starting beyond mild and gently the kick start slips. If it's kick started gently there is no problem. If it's kick started with average force it can slip."

Paul's response was relieving:

"Yeah, the kickstart problem is probably also a clutch issue. I'm hoping to get it up on the lift, and get the clutch off in the next week or so." - Paul.

Engine Case Cleaning

This post is a continuation of my previous research.

I can not find anyone who soda blasts or vapor/dry ice blasts in the Bay Area. Crap. So here are alternatives my research turned up beside medium blasting.

"I didn't blast my cases. I first cleaned them some nasty brakecleaner stuff (only as much as needed) and scrubbing, then soaked themin a big rubbermaid tub filled with gallons of household vinegar. Thetrick is to only leave them there for a few days (depending on how dirty) and not longer. Vinegar is a great solvent but can also eat
away at plating (eg for the hardware) if left too long. It will also eventually dissolve cast iron. Don't ask me how I know this. Anyway, just a few days in the vinegar bath, then out they come and more scrubbing, perhaps with some brake cleaner or solvent, but more likely with just a bunch of simple green. Then buff with a brass wire brush
(steel wool works too but can fray into tons of little bits). Fine auto finish sandpaper would probably work too. This gives it a nice matte factory finish. I am not a fan of painting or chroming cases--maybe for a custom bike, but I didn't want it for my TV. I have never tried media blasting but that would probably work too if you did some prepwork on the cases and had a guy you could work with and understood instructions. You want softer media of course (the
shop I go to for other parts uses walnut shells) and might even get a nice satin finish." - Ming

No powder coat

I am not gonna powder coat my scooter after all for a couple reasons: (1) my front fender is fiberglass and can not go in the oven (2) my body work is not perfect and will require work pre paint and there is no guarantee the prep will survive the over and finally (3) gas tanks with welds don't do well in the oven.

Finally, getting a correct paint match is not possible (with PPG either). Here's what was said on the LCUSA forum regarding matching powder coat color.

This is what my research turned up:

"Greetings. Ramble mode "on." I've got mixed emotions about poweder coating. That said, I've heard good things about Maas Bros. Though I used a joint in Concord for my stuff. The mixed emotions are based on the fact that while powder coating is tough you simply can't repair it. Plus, you'd be hard-pressed to get the powder coat to match the paint you'll use on the FG fender. "Conventional" paint is more expensive 'cause there's just more work involved.

Of the restorations in our fleet some are powder coated, some are painted with "conventional" paint and some are even rattle can. The body work on Anne's CB160 race bike has held up very well over the last few years - it was rattle canned. WCLW did the paint on my Series II about 10 years ago and, for the most part, it's help up well too. Plus, I can touch it up if I ever get around to it.

If you're going for a 100 point restoration I'd go with conventional paint - as much as the powder coated stuff we have looks like "paint" on close inspection you can tell it's not.

Bottom line - I think you get what you pay for in a finish job. Regardless of what route you go, ask lots of questions about the prep work - that's key to a good finish. Ramble mode "off." Ciao." - Dave Stark


"The problem with powder coating.......... Where do I start? Think of it like chroming. The base metal has to be in really good shape for starters. Then you have the heat aspect of it. You can warp a frame pretty easily by heating and cooling it. Grounding issues, it's tough to ground electrics through the powder. Color matching is harder, the finish isn't as good as paint usually and sand blasting removes base metal. Gas tanks, there is another lever of problems, grit. It's bad for carbs and top ends and gets everywhere when tanks are blasted. Anyways that's the short of it. I've had whole bikes coated before and its just not as good one would think.

I'm not anti anything, it's just some things are better suited for certain applications. Depends on what you want to powdercoat. Rims, forks, small bits are good to coat. Big stuff like frames, pannels, bars and legshields just cause more problems than it's worth." - Mike A.

"Labor rates here seem to run from $15 to $30 an hour (in Portland, OR). The paint and bodywork on my TV cost me 2000 in labor. With parts and supplies the total came closer to 3000. It was all 2-stage Dupont, no
powdercoating. Powdercoating is nice and durable but it does not have the same quality or repairability as a good paint job. Should be fine for stuf like hubs and rims though.

I went with a show quality finish so you get what you pay for. There are many other paint/bodywork folks in town but I've really only worked with my guy. He also did Dave's award-winning Starstream. His specialty is classic custom Harley pan-heads and shovel-heads and would rather keep to that level of finish. Rudy has his own paint &
body person as does Mike. Mike's guy does single stage which is nice for vintage bikes and gives them a more period look." - Ming

For those in the Bay Area that want to Powder Coat, the best price I found for a single color was $300-$400 for a Lambretta at Maas Brothers Powder Coat in Livermore, CA.

Li vs TV Forks?

When Stu sold me the TV he showed me how his machinist destroyed the original TV forks (as noted in my earliest posts) and he told me that the only difference between his Li forks and the TV was the shock mounts, which he has his welder (a hot rod guy) weld on correctly and I received the Li forks. The idea being that no one would know the difference, not even an anorak with a ruler.

Then it hit me, would my TV fork links work with Li forks? Crap! So I emailed Mike A. and asked him if there would be a difference for the fork links. This is what he said:

"Jem Booth listed all the head tube length diffrences between forks. In theory they should be the same for S3 chrome ring bikes but in reality they can be difrent. The info is posted on the LCGB and LCUSA, but I don't have the links handy. You will have to measure the 2 forks and see if they are the same. The use which ever one fits your frame best." - Mike

I emailed Stu and asked him to measure the TV fork and I will measure the Li one. Then compare using what Jem Booth posted.

Thursday, 6 August 2009

Dealing with a stained seat

As you can see I have a stained seat. I posted a request for help on the LCUSA forum and here is what transcribed:

Below you can see what the seat looked like pre-cleaned with saddle soap.
"I placed my red bench seat upside down on top of its springs and grease made its way onto the seat quite visibly. Any reason I should NOT use Murphy's Oil Soap or some other leather cleaner on it?
If so, what do you recommend I clean it with and why?" - Jeremy

Below is a picture of the seat after three washes using saddle soap. See it shine.
"..probably vinyl and not real leather. Gonna be hard to wash with the hard rubber backing. I'd try mild soapy water and a soft sponge, don't scrub." - ALexM

Below is another picture of the seat after being cleaned in the natural sun light. As you can see the entire seat responded well to the cleaning, but the stain is still there and didn't seem to improve.
"Alex is right, mild dish soap or diluted Simple Green to clean the vinyl. If you want to make it look pretty after that then I recommend something like Meguiars Vinyl and Rubber Cleaner/Conditioner. Gives it a matte shine unlike Armor All which makes it look wet all the time and is so slick your ass will probably slide right off." - Ming

Below is a close up of one of the main stains after the cleaning.
"Try gojo hand cleaner with or without pumice" - Rude De / "What Rude De said. I have used it for many years to clean paintjobs too. Make sure to use non pumice on paintjobs." - DiryHandsLopez

Below is a picture of the smaller main stain. Picture is a little out of focused so you can't tell that the stain is worse than what you see here.
"IMO,
It depends on how old and worn the seat is. If its older, it will be more porous and likely to stain from any sort of cleaner you put on there. My guess is it is probably is a bit aged because if it was newer vinyl it might not have gotten stained from grease in the first place...just a guess. Therefore, if it was me, and especially if its an original seat, I would clean the whole thing with saddle soap (follow instructions, get it nice and foamy with a bit of water and a sponge and wipe it off right away. I like to keep a little bucket of water to rinse the sponge in) starting from the front and work toward the back. While going over that stained area, I would introduce a bit of simple green for a while if its stubborn but move past it fairly quickly until you do the whole seat. Then come back to it if you didnt get it all the first time around. Let it dry. If the simple green didnt work well enough and the whole thing looks like it responded well, I would do it all over again and then yes, try the gojo on the spot this time. I would avoid doing any sort of spot cleaning especially if the cleaner had any sort of a oily, solvent or parafin type base.

my three cents.
mo peace and less grease, Beat

Oh, of course do this out of direct sunlight while the seat's not hot." - Beat

Below you can see a small tear I have in the vinyl. I hope to use a vinyl glue to prevent it from tearing any more.
"Sad and good news. The entire red seat responded well to the saddle soap. I washed it three times in a row. First with a light wash. Then heavy and finally a medium lather to wrap it up. The seat looks great, except for the fact that the stains are still 100% there. I feel a bit pissed at myself, because I put the seat in the situation that resulted in this stain unneccesarily. Stupid! I did not have Simple Green or Gojo. I assume you recommend Simple Green with the method you suggested and then Gojo if that's a no go? Any other suggestions?" - Jeremy

Below is a picture of the emblem and rear end of the seat. I want to determine if this is an original seat or not.
Does this look like an original stock seat to you guys?

Here is the entire seat below.
Above is the seat frame and the underside of the upholstered part.
What I find interesting here is there appears to be a price tag or some type of label on the underside of the seat.

Monday, 3 August 2009

Scooter Log: o álbum

Deixei passar o aniversario do ScooterLog sem assinalar devidamente a data. Sim, sim, já ando para aqui a escrever barbaridades há dois anos, desde Junho de 2007.

Para comemorar a notável efeméride, fiquem com este espécie de "best of" fotográfico dos últimos dois anos, escolhido a dedo por entre os arquivos poeirentos do ScooterLog. Este template não terá o melhor formato, mas aqui vai: