Wednesday, 17 January 2007
Pulp em dose tripla e alguns apontamentos sobre a festa
Uma das melhores bandas da década de noventa, os Pulp, vê agora três dos seus principais álbuns reeditados com a particularidade do costume nestes casos; uma seleção de extras. Rebuçados portanto.
Os álbuns são o His´n´Hers, o Different Class e o This is Hardcore, todos de noventas.
Apesar de terem alcançado algum sucesso nessa década a banda foi fundada em 1978 na cidade de Sheffield,
onde foram contemporâneos e vizinhos de bandas do calibre de uns Human League, Cabaret Voltaire ou ABC.
O lider e vocalista Jarvis Cocker tinha apenas quinze anos quando a fundou. Jarvis coloca nas letras as suas estórias agridoces e satíricas da vida e das relações entre os ingleses e canta-as como um dandy que se passeia no mundo pop acima da realidade suja. Não será um Morrissey, mas encanta deveras.
A festa senhores, é a festa.
E é no Maxime, pois é. Desta vez e pela primeira vez vai existir pagamento à entrada. Lamentamos sinceramente quem tiver dificuldades em poder desembolsar os dez euros mas compreendam que são procedimentos habituais da casa. E mesmo assim dez euros para ver os The Poppers e dançar ao som do Professor X e do Milkshake não é assim tanto. Para mais têm direito a uma bebida branca ou duas cervejas. Aqui vai o menu; Professor X começa a aquecer a pista ao som de mod revival (70´s), two tone, new wave, algum punk dos 70´s e passará pelo northern soul, pelo acid jazz, até aos dias de hoje, ou melhor, até aquela noite. De seguida concerto dos The Poppers, palavras para quê? E a acabar a noite, se é que vai acabar, o Milkshake, especialista em sixties garage e freakbeat, com passagens também por muita soul e yé yé yé e um pouco de ska jamaicano. Tudo exclusivamente sessentas. Espero que todos se divirtam.
O Rapaz do chapéu.
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