Este Domingo, 7 de Janeiro, o mestre David Bowie faz sessenta anos de idade.
Parece que existe há séculos, talvez por estar sempre presente e actuante. Sempre moderno.
Pois é, David Bowie na sua juventude em Londres foi mod, a rigor, de fato completo e repertório
rythm & blues. Depois, ainda na década de sessenta andou no folk, e no inicío de setentas
transformou-se em Ziggy Stardust, ícone da cena glam rock que surgia. Matou Ziggy e partiu
para a soul, depois andou na electrónica com Brian Eno para na década de oitenta explodir
comercialmente no rock/pop tipico da época. Inventou uma banda, os Tin Machine, sem grandes
repercussões, e experimentou o drum´n´bass em noventas. No século vinte e um voltou a gravar
com um dos seus principais produtores, o americano Tony Visconti.
Acústico, elétrico, electrónico, bandas sonoras, colaborações, o amigo Iggy Pop, e a maneira
como convenceu em setentas o guitarrista "viril" Mick Ronson a usar pintura dizendo que dessa
maneira conseguiria muito mais miúdas, fazem de Bowie um dos mestres de sempre.
E lá está ele em algumas compilações mod de sessentas...
Parabéns Camaleão! Que continues sempre a reinventar-te.
texto: O Rapaz do Chapéu (Leoneldejesus@gmail.com)
No comments:
Post a Comment