
No fim de semana fui à Batalha. Não sabia muito bem o que esperar do 2º maior salão português do género, mas conheço o de Lisboa e sei que mesmo esse é fraco, não trazendo muitas novidades e sentido-se muitas vezes a falta de um bom número de marcas.
À chegada fiquei bem impressionado com o elevado número de motos na estrada e no parque de estacionamento. Só por isso, num país onde tudo o que tem duas rodas parece ser no mínimo uma excentricidade, já fez valer a pena a viagem. Scooters vi muito poucas, mas isso também era previsível. Havia, no entanto, e logo no estacionamento, algumas preciosidades.


Novidades não havia quase nada. Queria ver as Aprilia Scarabeo, que finalmente serão importadas para o nosso país, mas a Aprilia não estava representada. De facto, não só não havia novidades, como estavam expostos alguns modelos que já não fazem parte dos catálogos das marcas, caso da Vespa GT ou da Honda Pantheon!
Mesmo assim, nem tudo era mau, e as motos estavam todas bem acessíveis aos visitantes, ao contrário do que acontece nalguns salões. Era possível sentar-nos e sentir o peso em quase todas elas, e sem com isto atrair automaticamente um vendedor de falinhas mansas. Esta descontracção foi o melhor do salão, pois experimentei e observei de perto scooters e pormenores que nunca teria feito de outra forma.
Estive sentado numa Scoopy 300, mas não me despertou muito a atenção. Parece ser uma máquina muito prática, é ligeiramente maior que a minha 125, mas não sei porquê, não fiquei impressionado.

Perdi imenso tempo na área do grupo piaggio, pois estava fascinado com as últimas PX e outros modelos da marca. As grandes Xevo e MP3 não eram propriamente novidades, a Vespa S nunca tinha visto ao vivo, mas o que gostei mesmo foi de sentir o peso e experimentar a disposição dos comandos das velhinhas PX 125, prestes a desaparecer. Acho que sou demasiado grande para ter uma, o que é uma pena.






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