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Thursday, 21 July 2011

Foto do dia

    

25 anos de T5

A derradeira evolução da gloriosa linhagem desportiva da Vespa clássica, a emblemática T5, está a celebrar 25 anos de idade. Para comemorar esta efeméride, a Horta apresenta uma secção duma brochura publicitária nacional da época com uma foto de estúdio e as características básicas da "PX125 T5". O consumo indicado afigura-se-me como criminosamente optimista. :-)
       A Scooter Center fez um

Sunday, 19 June 2011

Ready, Set... Can't Go :(

A vida por vezes troca-nos as voltas e desta feita questões familiares impedem-me de participar nesta passeata que me habituei a fazer nos últimos 3 anos. Disse passeata porque deste que o Agent se lembrou de fazer 15.000 Km's numa Vespa, tive de alterar a escala de classificação kilométrica:

1- Até 1.000 Km: Ida ao café
2- Até 5.000 Km: Passeata
3- Até 10.000 Km: Passeio
4- Mais de 10.000 Km: Viagem

Ao Vasco as minhas desculpas por te "abandonar" assim.
À T5 uma palavra de consolação. Estás com muito bom aspecto e não perderás pela demora:





No entanto a "Scuderia Serenissima" com o Nº 14 marcará presença na mesma com o Vasco e o Hugo Oliveira a quem peço o favor de se divertirem à brava.
Tentarei ir ter convosco à chegada a Lagoa.

Saturday, 4 December 2010

Moscas da Figueira V.3

Está quase a chegar a mini passeata de Inverno que o pessoal do ScooterPT & Friends gosta de fazer. Já se chamou Almoço de Natal, Tacho da Figueira, Bora aos Caritos e outros nomes como as Moscas da Figueira, talvez por causa de uns episódios giros com a minha T5.
Explicados na Horta das Vespas, e no ScooterPT e desenhados pelo Coriscada assim:


Tuesday, 2 March 2010

R.I.P. and Reborn



Afinal não me dei bem com essa treta do "Rest in Peace". O meu autocolante "Pole Position" torna-me irrequieta em demasia para aceitar de bom grado isso de paz eterna. Eu quero é queimar gasolina, muita estrada e boas curvas, daí que pedi ao meu protector que me devolvesse à vida terrena e se possivel com uma roupagem girita já que os vinte e tal anos com que conto são para ser vaidosa. Senão vou ser quando? Aos cinquenta como uma amarelada que se meneia aqui pela garagem?

Não pensei que pudesse é ser tão moroso e invasivo.

Despojada de todo e qualquer componente, peeling total, base, corrector, cremes hidratantes, rimel, eyeliner, you name it.

Em compensação os artistas foram do mais querido. Sempre gentis perguntavam: magoa? a cada parafuso, anilha ou vedante.

Aos poucos fui-me reconhecendo de novo. Pés... pneus, mãos... manetes, olhos... faróis, rabo... para-choques.

Mas continuava ligada às máquinas, claro, até que o vislumbrei! O meu coração (também o ouvi chamar motor), a brilhar com um esplendor tal que me ofuscou e a prometer um vigor como já não sentia há décadas.

Parafuso após parafuso a parafernália de peças que em caixas me rodeava foi desaparecendo na mesma proporção em que eu me sentia cada vez mais completa.

Ouvia os primeiros sons, sentia as primeiras vibrações. Que saudades! Um último retoque, mais um autocolante. Estava ansiosa por esticar as molas.

A primeira vez foi estranha, não má, apenas estranha. O circuito eléctrico em tensão, as tubagens sob pressão. Primeira, segunda, terceira. As relações da caixa de velocidades a seguirem-se num ritmo certo, as jantes tontas da rotação e de repente o vento! Sim, o ar que eu tanto ansiava transformou-se em vento e que bem que sabia. Na primeira curva a inclinação fez-me temer pelos substitutos dos Zippy, na primeira travagem o Ferodo dos novos travões provou o que valia.

Estava pronta.





Onde está a estrada?

Vamos?

Friday, 19 February 2010

Vespa World Days 2010

O Scooterismo Nacional afinal sempre existe.
Alicerçados principalmente numa marca, a Vespa, começam a ter lugar em Portugal eventos de escala transfronteiriça.
Não fosse já Fátima universalmente conhecida, mais ficará com a realização do Vespa world Days 2010. Um evento onde se pretende juntar entusiastas destes magníficos veículos em quatro dias de passeios, actividades e mostras.
De 1 a 4 de Julho apareçam


Friday, 15 May 2009

Auto-Combustão aka Guimarães-Lisboa de T5





Outubro 2008
Sabem o que é um colchão de folhelho? Pois, eu agora também sei e não é propriamente o mais indicado para a véspera de um magnífico passeio pelas nossas maravilhosas estradas, brilhantemente organizado pelo Vespa Clube de Guimarães, que nos levou até à sede do mais antigo Vespa Clube de Portugal. Nota-se que não foi debalde que Portugal escolheu esta localidade e estas gentes para ver a luz do dia. Dia esse que começou bem cedo e após uns bons cinco minutos de sono para os privilegiados, como eu, que não entendi ainda muito bem por que voltas, terei sido o único a ter um quarto individual. Obrigado, mas eu continuo a achar que alguém se enganou. Acompanhado pelo Outeiro em GTS e pelo Carlos em Sprint, desta feita com a minha Heinkel substituída por uma Vespa T5, a única na comitiva, (mas acho que andava lá um motorzito destes disfarçado), respeitei assim um pedido da organização e lá arranquei cheio de remelas mas bem “pequeno-almoçado”, ostentando um enorme autocolante alusivo à Heinkel que não consegui resistir à tentação de levar na minha vespinha (desculpem, mas assim fiquei vingado). Felgueiras, Lixa, Amarante, Baião... e lá começou o percorrer de um bonito percurso embora com pouco tempo para o apreciar. Primeira surpresa na Régua que quando cheguei “já tinham todos ido embora!!!!” Talvez não tivessem gostado tanto como a tri-equipa que integrei, de passar pelo alto de Baião e pela Fundação Eça de Queirós, onde, vindo de Paris, este escreveu parte do conhecido romance: “A Cidade e as Serras”. Mas rapidamente foi de novo posta à disposição uma magnifica bôla de carne e um óptimo Porto que nos confortou o corpo e a alma até Lamego onde encontramos dois experimentados destas andanças e minhas companhias do Lés a Lés, o S800 e o Júlio Santos. Aí comecei a acreditar que não estaríamos assim tão atrasados e lá retomamos o passeio, despachadinhos mas com a calma que convém a uma prova de regularidade. Curiosamente ao chegar a Castro D’Aire soubemos que uma equipa estava já a almoçar... a duas horas de distância... “Regularmente” receando pelo nosso almoço lá fomos andando, acompanhados sempre pela Ambulância e a carrinha de Assistência, a primeira com a sua magnífica “corneta” a assustar toda a gente abrindo-nos assim caminho facilmente. Obrigado ao “menino” e á “menina” que lá seguiam pela simpatia e pela ajuda que viriam a prestar a um de nós que entusiasmado pelas curvinhas, acabou por ficar a conhecer o limite de aderência da sua máquina.
Com a barriga a dar horas, mesmo a chegar ao pé das sandes de leitão e ao colocar a T5 em ponto morto achei que era boa ideia ir mesmo a Fátima pois senti que só podia ser um factor sobrenatural que estava a manter o meu motor em funcionamento MESMO DEPOIS DE LHE TER TIRADO A CHAVE Com a maior calma do mundo, enquanto que eu aterrorizado com a chave na mão e olhos fixos no conta rotações que indicava 8600RPM eu paralisei, o Mauro deixou a sua montada com o seu companheiro das fitinhas nos calções, um espécime oriundo das latitudes de Coimbra, com aspecto duvidoso, mas que em grupo até disfarçava graças a alguns coletes com muitos bordados que afinal existem nestas lides, aproximou-se e com a tarimba de muitos anos e Km de Vespa disse: Sai daí antes que estragues mais. Então não vês que isso é Autocombustão Fechou a gasolina e após o motor parar voltou a liga-lo e voilá! O ralenti certinho de novo. Isto quem sabe, sabe. Vou-me fartar de armar em entendido quando isto acontecer com outro. Ainda acrescentou com um ar verdadeiramente doutorado: Agora vê lá se pões a vela adequada que isto não é uma Heineken... Chegados a Fátima já sem tempo para visitar o Santuário, mas contentes com o bom alojamento que nos esperava. Não sou tipo de agradecer mais de vinte vezes, mas abro aqui uma excepção para me congratular com a forma como fui sempre bem tratado por todos, mesmo aqueles que só virtualmente me conheciam. Novato como sou nestas andanças, notei a preocupação que todos e em particular os organizadores tiveram em assegurar que eu tinha o que precisava. Sensibilizou-me e agradou-me. Farei gosto em retribuir. Até que enfim conheci o Sr. João e confirmei a simpatia de que já desconfiava. Um dia ainda vai ter uma Scooter em condições para andar, vai ver. A manhã de domingo começou com um outro bom pequeno-almoço e um ritmo mais de passeio, que pelo Cartaxo nos havia de levar ao destino. Pelo caminho tive a oportunidade, já que a Heinkel já tinha sido traída e tinha, de fazer um Test-Drive ao “secador” do Júlio, que encurtei com receio de me habituar ao que é bom. Boa para ir ao supermercado e chegar a casa com os ovos inteiros. Ele por sua vez constatou que embora a T5 seja “gira”, não lhe cabem lá os pés. Novamente o Sr. João a tratar de nós como reis, oferecendo inclusive uma escolta policial. Grande Sr. João!
Rumo a Lisboa, estavam já quase cumpridos os cerca de 500Km desta odisseia, começando eu a sentir que realmente um Heinkelista guia tudo. Um passeiozito por locais bonitos de Lisboa, com o rio por perto, oportunidade para conhecer o Tiago Alves, e chegamos ao Vespa clube de Lisboa, onde a Paula e comitiva nos esperava sempre sorridente e prestável. O Ilde acabou por conseguir aparecer também... bolas Como já tinha sido combinado, as Vespas da Tri-Equipa lá saltaram para dentro da Carrinha do omnipresente Paulo e o Júlio Santos ainda foi a casa buscar o carro para nos levar ao comboio. Grande espírito. E por falar em Paulo Salgado. Já repararam que este cavalheiro passa a vida a fazer Km de carrinha para que nós os possamos fazer de Vespa, ou seja ele trabalha para que nós brinquemos. Não foi surpresa, pois não é a primeira vez, mas é de louvar. Obrigado Paulo. Espero vir a ter oportunidade de retribuir. Miguel, Marcelino, Paulo, Vasco e a muito outros que não sei o nome, obrigado por nos oferecerem o vosso trabalho e tempo livre.