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Thursday, 30 December 2010

Heinkel Classy Camping

Já desde há muitos anos que scooters e campismo combinam.
Pela liberdade, pela simplicidade e porque sim.
Delicio-me com fotos antigas e se forem com Heinkel's ainda mais.
Reparem neste grupo de entusiastas das corridas em visita ao Lago de Lucerna, de Heinkel.
Já viram o pormenor da mala com o logotipo Heinkel?
Fantástico

Wednesday, 22 December 2010

Wednesday, 8 December 2010

Ban-Dansity

BAN, DANSITY - O novo álbum dos BAN, DANSITY, reúne 12 novos temas originais do grupo (mais um bónus track), que resultam de um longo período de trabalho que se iniciou em 2004, com a reunião de 4 elementos do grupo (João Loureiro, João Pedro Ferraz, Paulo Faro e Rui Fernandes), aos quais se juntou, alguns meses depois, Mariana Matos, novo e mais jovem elemento escolhido porque, entre outros motivos, e sendo os BAN um projecto com uma voz masculina e outra feminina, tinha o timbre de voz considerado mais adequado aos primeiros novos temas entretanto já compostos. Quando, em 2004, os BAN se reuniram novamente, não havia um projecto definido, apenas a vontade de, sem comprometimento, voltar à sala de ensaios, dada a vontade de tocar e criar, e porque, como amigos de sempre, sentiam necessidade de o fazer em conjunto. No entanto, logo após os primeiros ensaios, começaram a constatar a qualidade do material produzido, colocando então a hipótese de o vir a gravar, sem prazo definido, quando sentissem que fosse o momento certo. Todo o trabalho de composição e pré-produção se foi desenvolvendo dessa forma até 2008, com períodos mais intensos e períodos de intervalo, numa sala de ensaios no estúdio Quinta da Música, em Grijó, perto do Porto, onde João Pedro Ferraz é produtor e engenheiro de som, tendo durante uns meses decorrido também na sala de ensaios de Rui Fernandes, em Leça da Palmeira. Durante todo este período foram compostos e gravados em maquete dezenas de novos temas do grupo. Já em 2009, iniciaram-se as gravações do novo CD, tendo sido gravados 18 temas, e a escolha final recaído nos temas que compõem Dansity, misturados entre Junho e Setembro de 2010, tudo no estúdio Quinta da Música, com produção de João Loureiro e João Pedro Ferraz, tendo a masterização sido feita em Inglaterra, em Outubro último. O resultado foi um cd que, embora com as habituais características rítmicas, melódicas e harmónicas dos BAN, representa um álbum completamente virado para o futuro, intenso e arrojado, cantado em inglês,e com duas linhas condutoras essenciais: uma componente mais pop, directa e dançável, e outra mais ambiental, experimental e densa. Daí o nome DANSITY (mais uma vez uma palavra inexistente no dicionário, como no passado Surrealizar, Desnexos, ou outras) um jogo entre as palavras Dance e Density, onde os BAN regressam surpreendentemente actuais e com muito sentido de criatividade e risco, como aliás sempre tinham feito no passado, nos álbuns anteriores. As referências e influências são bastante diversificadas, no conteúdo e temporalmente, e vão desde a música electrónica à pop pura, passando pela soul, funk, disco, trip-hop, ambient-lounge e outras, com profundo sentido rítmico, guitarras fortes, teclados digitais, analógicos e clássicos, cordas e sopros, e utilização criativa de diversos timbres, efeitos e soluções vocais. As letras, apesar de escritas em inglês (uma nova experiência no percurso do grupo), mantêm as características mais marcantes anteriores, com utilização preferencial de uma linguagem minimal, imagética, por vezes cinemática e no plano do imaginário, e com temas desde o mais lúdicos e quase pueris ( num filme sempre pop...) aos mais dramáticos, com grande abstracção e sem recurso (pelo menos evidente) a histórias ou situações concretas. Assim, o CD começa no extremo mais pop e rápido, com MOD GIRLS (daí constituir o primeiro single, embora um tema algo incomum, com refrão instrumental) e acaba no extremo mais denso e ambiental, sendo o conceito do alinhamento que o cd seja ouvido seguido, conforme a ordem definida, de forma a ir fluindo sem cortes abruptos, mas acabando com um som muito distinto do inicial, mais lento e denso, com YOUR LIFE (e a minimal mas densíssima PIANO SONG como Bonus Track), passando por diversos ambientes ao longo da audição, com uma linha condutora subtil mas sempre definida, e vários potenciais singles, como FUNK IT, DEVIL SHAKE, ANGEL ou COOL AND CRUEL. Finalmente, é importante referir que o conceito de DANSITY passa pelo facto de o cd não dever ser visto como o único, mas sim como o objecto principal e central de um projecto mais vasto, a descobrir durante os próximos meses, não só através do usual lançamento de promo singles, mas também com uma forte componente visual (vídeos, outros), dançável (remisturas de vários temas, por diversos dj's) e digital (recurso a novas tecnologias e à internet), ou seja, há o objectivo de interagir com outras áreas e agentes criativos estéticamente compatíveis, conforme plano estabelecido que irá sendo divulgado à medida que for acontecendo, mas já com várias componentes em desenvolvimento. Última referência para a vontade de, a partir do início do próximo ano, e sobretudo através das novas tecnologias, por via de contactos promissores já existentes, os BAN, através da nova e independente editora MAN-U-FACTOR, pretenderem internacionalizar o mais possível este seu novo e magnífico DANSITY.


Apresentação Álbum - Dansity
Sexta-Feira 6:00pm
Margem Tejo
Doca do Bom Sucesso (ao lado do Altis Belém)
Lisboa, Portugal

Todo o conteúdo retirado e propriedade de:
http://www.ban-dansity.com/
http://www.man-u-factor.com/
http://www.facebook.com/pages/BAN/169921136363023

Monday, 7 September 2009

Heinkel Rally Utrech Holanda 1957

E que tal este, em Black & White claro.
Heinkel Rally Utrech Holanda 1957 (Parte 1)


Heinkel Rally Utrech Holanda 1957 (Parte 2)

Friday, 15 May 2009

Scooters no Berço

Sete da matina. O Sol prometia...e cumpriu.



Abril de 2007
Não foi debalde que Portugal escolheu Guimarães para nascer, tal é o deslumbramento das suas magníficas paisagens, apenas superado pela visão das deslumbrantes miúdas de mini-saias e decotes avantajados , que à nossa passagem provocavam distracções momentâneas nos condutores, causando alguns ziguezagues rapidamente corrigidos . Como verdadeiro encontro de Scooters multimarca fomos presenteados com a presença de Vespas, Heinkel's, Lambrettas e outras máquinas menos Scooters como Florett, Mobylette, Yamaha, etc, de vários tipos e feitios que competiam em idade com os condutores. Capacetes e casacos da época completavam o retrato. Foram 44 pessoas, um carro e uma carrinha de apoio, cerca de 36 Scooters, 6 Heinkel, 3 Lambretta, 25 Vespa, além de uma Yamaha e uma Mobbilete, a rugirem e a fumegar pelas encostas abaixo e a soluçar por elas acima! Chegavam amigos de todo lado. Coimbra, Ponte da Barca, Braga, Porto, Maia, Póvoa de Varzim, Viana, Gaia……. Obrigado a todos. A carrinha e o carro de apoio, ambos devidamente identificados com o cartaz, garantiram ajuda a todos os que dela precisaram, mas disso falo mais à frente… ou talvez não! Reunidos os participantes todos, partimos, atrasados claro, do Castelo do tal infantário, percorrendo estradas e caminhos históricos (e íngremes) ou de alcatrão (e ingremes outra vez), num total de aproximadamente 70 Km, quase sempre a subir, ou pelo menos parecia! Eram constantemente dadas mostras de carinho e amizade a todos os que as quiseram, mas o priveligiado foi sem dúvida o condutor da Mobyllete, pois em todas as subidas havia sempre uma mão amiga nas costas que o encorajava a continuar. Para empurrar???, não, era como um abraço de companheirismo. Uns Km's à frente paramos no Cachorrão para um café e um bolo oferecido pelos donos deste Snack-Bar. De novo na estrada (a subir outra vez!!) as seis Heinkels presentes quiseram mostrar a sua fibra! Tal era a vaidade com que calcorreavam o pavimento, que uma delas, (a Jenny), toda enfunada e a abanar a anca, resolveu dar ainda mais nas vistas e começou a emitir graciosas nuvens de fumo. Curiosamente pouco depois parou, amuou e não mais andou!. De castigo foi para doca seca dentro da carrinha! Toma lá para aprenderes. Com a moral mais em baixo (que é como quem diz, pois deviamos estar a 2000 m. de altitude) as Alemãs cederam a popularidade às Italianas que marcaram o seu lugar bufando (muito) encosta acima, enquanto que eu orgulhosamente e de trombas , ocupei o lugar do passageiro no carro. Ainda houve umas velas, porcas e freios a precisarem de ser mudadas ou apertadas em Vespas ou Lambrettas (He He He) e um volante de Heinkel que resolveu emancipar-se da forqueta enquanto eu a conduzia por empréstimo, (terá sido por isto que mais ninguém me emprestou a mota?????) mas isso não interessa nada, dadas as oportunidades de parar periódicamente para aspirarmos baforadas de ar puro junto a campos acabados de estrumar. Isto de Scooterismo encanta todos, a julgar pela presença de dois elementos de tenra idade: o João Paulo que é o pendura/filho do Paulo, com 6 anos e ainda uma menina igualmente encantadora com sete anos vinda creio eu da Aguçadoura. Qualquer dia estão os dois a ir sozinhos de Scooter. Estejam atentos paizinhos.Chegados a S. Bento das Pêras a 5000 m. de altitude (pelo menos pareceu) foi encaixar as pernas debaixo das mesas, tarefa por vezes menos fácil, e deliciarmo-nos com a paisagem, o ambiente e os magnificos rojões que nos serviram. Foi um momento de silêncio quase absoluto, não fosse o chato do Eusébio que teimava em mostrar o quão bem ficava de calções e botas (gosto discutível) e um outro senhor de apito, (o Marcelino), que teimava em azucrinar-nos os ouvidos, mas em compensação ajudava a trazer a comida. Nem o cafezito com ou sem cheirinho faltou à chamada e estava tudo 5 estrelas. Seguiu-se um sorteio de prémios, principalmente câmaras-de-ar, o que permitiu a alguns Scooteristas voltar para casa com pneus enfiados no pescoço, bonés novos ou mesmo capacetes clássicos! (ganda pinta). Depois de aturarmos um pouco mais esse tal Eusébio a mostrar os calções, voltamos à estrada quais cavaleiros fumegantes com as montadas a rugirem pelo peso adicional dos rojões e eu porque não gosto de usar cinto de segurança comecei a cravar boleias à pendura. Obrigado pelos que me aturaram sentado atrás. Sempre deu para filmar qualquer coisa e até soube bem (a Jenny continuou de castigo). Foram uns quilómetrozitos a descer (aleluia), causando alguns sonoros rateres nas máquinas. Acho que os rojões não tiveram nada a ver com isto). Rematado tudo isto pelas 6 da tarde com um excelente lanche de febras assadas e vinho que jazia em garrafas numa fonte (a sério!), servido no cimo de uma serra que de certeza era mais alta que a da Estrela, ao ponto de terem havido desistências a meio da subida (não, não foi nenhumas das Heinkels remanescentes seus engraçadinhos). Aqui foi mesmo preciso lutar para chegar à comida. Restou o regresso que a esta hora já sei que correu bem para todos. Agora a parte formal: Obrigado a todos que conduziram, ajudaram, apoiaram, fotografaram, atrapalharam, he, he, pararam o transito em todos os cruzamentos e rotundas, etc, por terem feito deste passeio um domingo de convívio salutar e sincero, de entreajuda e apoio. Pouco percebo de fenómenos sociais, mas não sei de muitas coisas que tanto aproximem as pessoas como o que eu vi hoje. Obrigado por serem assim. Não posso agradecer à organização por motivos óbvios, mas posso isso sim agradecer como participante que também fui, ao incansável Paulo e à sua família, ao Eusébio e os seus calções, ao Ribeiro da Motocentral e ao Snack-Bar Cachorrão por ajudarem a suportar as despesas e a reparar as avarias, ao Fernando Tavares e ao condutor da carrinha por irem sempre atentos a nós e principalmente aos participantes por terem lá estado. Obrigado. Deram-nos força para repetir.

Wednesday, 13 May 2009

A minha Scooter de eleição... desde à muito tempo

Se quero falar de scooters e de reviver sonhos de adolescência, tenho primeiro de apresentar a principal protagonista, a minha scooter Heinkel Tourist 103A1 de 1960, que me foi oferecida pelo meu avô.
Tinha então 16 anos e passou a ser o meu meio de transporte regular. Não estava em muito bom estado, mas nada que umas latas de spray não resolvessem. Deu-me anos de bom serviço até ficar a descansar no fundo da garagem até 2005 quando foi restaurada. Mas vamos começar pelo principio.
Os quartos da "tralha" costumam ser um bom sítio para começar. Entre muitas outras recordações interessantes, encontrei umas fotos dos meus primeiros anos de "Scooterismo". Nunca me cruzei nessa altura no Porto com mais nenhuma Heinkel e andava comigo muitas vezes um amigo com uma Casal Carina verde. Não sei o que é feito dele.... nem da Carina Então aqui fica uma tirada em 1983/84 na Rua do Bonjardim, onde está o meu irmão de T-Shirt ás riscas, eu de calças de ganga e pullover azul e um cabelo para o compridinho , mais 3 amigos e uma amiga, á volta da magnífica Heinkel em preto fosco!


Três anos depois, em Outubro de 1985 nos terrenos onde hoje fica o Gaia Shopping, ainda a Heinkel em amarelo canário comigo...com o cabelo bem mais curto:



E com a minha namorada, hoje minha mulher:
Não sei se repararam no pormenor do capacete com banda desenhada pintada. Finalmente numa outra roupagem, que por acaso foi a primeira em 1979/80.

Monday, 21 April 2008

Quando menos se espera

um tipo tropeça com uma scooter clássica. Este fim de semana, num centro comercial da zona de Sintra, onde nunca tinha entrado, dei de caras com esta Heinkel:


Já tinha lido no ScooterPT sobre esta pequena exposição no centro comercial Floresta, em Rio de Mouro (ou lá perto). Também já sabia que os "peritos" consideram este modelo particular como "um bom restauro". Eu achei que era linda! A foto não lhe faz justiça, não por falta da jeito da autora (obrigado Rita!) mas porque foi tirada com um telemóvel...

Houve quem achasse que "aquilo" (uma Heinkel a 4 tempos, 173cc de 1955) parecia um barco e dissesse que preferia qualquer modelo mais actual, em plástico colorido. Ele há com cada um(a)...