BAN, DANSITY - O novo álbum dos BAN, DANSITY, reúne 12 novos temas originais do grupo (mais um bónus track), que resultam de um longo período de trabalho que se iniciou em 2004, com a reunião de 4 elementos do grupo (João Loureiro, João Pedro Ferraz, Paulo Faro e Rui Fernandes), aos quais se juntou, alguns meses depois, Mariana Matos, novo e mais jovem elemento escolhido porque, entre outros motivos, e sendo os BAN um projecto com uma voz masculina e outra feminina, tinha o timbre de voz considerado mais adequado aos primeiros novos temas entretanto já compostos. Quando, em 2004, os BAN se reuniram novamente, não havia um projecto definido, apenas a vontade de, sem comprometimento, voltar à sala de ensaios, dada a vontade de tocar e criar, e porque, como amigos de sempre, sentiam necessidade de o fazer em conjunto. No entanto, logo após os primeiros ensaios, começaram a constatar a qualidade do material produzido, colocando então a hipótese de o vir a gravar, sem prazo definido, quando sentissem que fosse o momento certo. Todo o trabalho de composição e pré-produção se foi desenvolvendo dessa forma até 2008, com períodos mais intensos e períodos de intervalo, numa sala de ensaios no estúdio Quinta da Música, em Grijó, perto do Porto, onde João Pedro Ferraz é produtor e engenheiro de som, tendo durante uns meses decorrido também na sala de ensaios de Rui Fernandes, em Leça da Palmeira. Durante todo este período foram compostos e gravados em maquete dezenas de novos temas do grupo. Já em 2009, iniciaram-se as gravações do novo CD, tendo sido gravados 18 temas, e a escolha final recaído nos temas que compõem Dansity, misturados entre Junho e Setembro de 2010, tudo no estúdio Quinta da Música, com produção de João Loureiro e João Pedro Ferraz, tendo a masterização sido feita em Inglaterra, em Outubro último. O resultado foi um cd que, embora com as habituais características rítmicas, melódicas e harmónicas dos BAN, representa um álbum completamente virado para o futuro, intenso e arrojado, cantado em inglês,e com duas linhas condutoras essenciais: uma componente mais pop, directa e dançável, e outra mais ambiental, experimental e densa. Daí o nome DANSITY (mais uma vez uma palavra inexistente no dicionário, como no passado Surrealizar, Desnexos, ou outras) um jogo entre as palavras Dance e Density, onde os BAN regressam surpreendentemente actuais e com muito sentido de criatividade e risco, como aliás sempre tinham feito no passado, nos álbuns anteriores. As referências e influências são bastante diversificadas, no conteúdo e temporalmente, e vão desde a música electrónica à pop pura, passando pela soul, funk, disco, trip-hop, ambient-lounge e outras, com profundo sentido rítmico, guitarras fortes, teclados digitais, analógicos e clássicos, cordas e sopros, e utilização criativa de diversos timbres, efeitos e soluções vocais. As letras, apesar de escritas em inglês (uma nova experiência no percurso do grupo), mantêm as características mais marcantes anteriores, com utilização preferencial de uma linguagem minimal, imagética, por vezes cinemática e no plano do imaginário, e com temas desde o mais lúdicos e quase pueris ( num filme sempre pop...) aos mais dramáticos, com grande abstracção e sem recurso (pelo menos evidente) a histórias ou situações concretas. Assim, o CD começa no extremo mais pop e rápido, com MOD GIRLS (daí constituir o primeiro single, embora um tema algo incomum, com refrão instrumental) e acaba no extremo mais denso e ambiental, sendo o conceito do alinhamento que o cd seja ouvido seguido, conforme a ordem definida, de forma a ir fluindo sem cortes abruptos, mas acabando com um som muito distinto do inicial, mais lento e denso, com YOUR LIFE (e a minimal mas densíssima PIANO SONG como Bonus Track), passando por diversos ambientes ao longo da audição, com uma linha condutora subtil mas sempre definida, e vários potenciais singles, como FUNK IT, DEVIL SHAKE, ANGEL ou COOL AND CRUEL. Finalmente, é importante referir que o conceito de DANSITY passa pelo facto de o cd não dever ser visto como o único, mas sim como o objecto principal e central de um projecto mais vasto, a descobrir durante os próximos meses, não só através do usual lançamento de promo singles, mas também com uma forte componente visual (vídeos, outros), dançável (remisturas de vários temas, por diversos dj's) e digital (recurso a novas tecnologias e à internet), ou seja, há o objectivo de interagir com outras áreas e agentes criativos estéticamente compatíveis, conforme plano estabelecido que irá sendo divulgado à medida que for acontecendo, mas já com várias componentes em desenvolvimento. Última referência para a vontade de, a partir do início do próximo ano, e sobretudo através das novas tecnologias, por via de contactos promissores já existentes, os BAN, através da nova e independente editora MAN-U-FACTOR, pretenderem internacionalizar o mais possível este seu novo e magnífico DANSITY.
Apresentação Álbum - Dansity
Sexta-Feira 6:00pm
Margem Tejo
Doca do Bom Sucesso (ao lado do Altis Belém)
Lisboa, Portugal
Todo o conteúdo retirado e propriedade de:
http://www.ban-dansity.com/
http://www.man-u-factor.com/
http://www.facebook.com/pages/BAN/169921136363023
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Wednesday, 8 December 2010
Monday, 8 November 2010
BAN, MOD GIRLS, Official Video
Cá está o resultado final das gravações onde a Heinkel e a T5 participaram.
Deixando de lado as considerações do que é Mod ou não, até gosto. Prefiro no entanto considerar esta inspiração como Mod Moderno
Os parabéns não só para os actores mas também para a produtora.
Wednesday, 27 October 2010
Mod Girls
Terça foi dia da segunda parte das filmagens para o novo album dos Ban, tendo por base a musica que se intitulará Mod Girls. Já espreitei a letra e ouvi até alguns acordes.
Com o Oceano Atlântico por fundo e no belo espaço que é a Av. Brasil, cinco ou seis teenagers um pouco Morangos com Açucar mas não demais, lá fizeram o possivel por encarnar um pouco do feeling mod que lhes pediam. Não achei que a produção estivesse suficientemente bem informada sobre o tema, notando-se alguma dificuldade na escolha da roupa e da atitude, mas também as minhas espectativas de encontrar neste novo album um ícone deste movimento são baixas, por isso até poderei gostar.
Gostei foi, pois claro, da boa vontade delas e do look colorido e alegre que imprimiam às cenas.
A Heinkel, mesmo sendo de uma geração anterior a estes "modismos", integrou-se de novo na perfeição, tendo sido mais uma vez calorosamente acolhida pelos elementos da banda, especialmente pelo Rui do Sax.
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