Não sou muito virado para concentrações e "ajuntamentos", no entanto a projecção mundial da Vespa e o facto de este encontro mundial ter lugar desta vez em Portugal, convenceu-me.
E não me arrependi. Sempre bem acompanhado pelo Outeiro e o Fontes, encontrando depois o Vasco, lá levei a minha T5 versão "Cargo" até à cidade do Santuário. O ambiente sentia-se. A popularidade destas pequenas Scooters estava bem patente na participação limitada a duas mil e poucas inscrições, mas excedida. Campismo ou hoteis, almoço volante ou restaurante, dois ou quatro tempos. Nacionais ou de muito longe. Meias vespas, vespas e vespas e meio. Originais com "patine", restauradas, melhoradas, "tunadas", vi de tudo um pouco. Novos, velhos, mais ou menos. Homens, mulheres, miúdas e miúdos.
Acrobatas, viajantes, armantes. Posers, discretos, indefinidos. Calor, frio, chuva.
Tendas, barulho, esplanadas com sol e sombra. Mochilas, Top-Cases grandes, autocarros com gerador e atrelados. Camiões TIR com Vespas e vespistas a empurrar. Amigos, desconhecidos e vizinhos. É esta miscelânea de sabores e odores que me entusiasma e leva a ignorar as tonturas causadas pelo fumo das "two stroke". Ouvia-se zumbir na cidade dia e noite. As máquinas como vai sendo costume dormiram dentro do hotel e a viagem em si deu para esticar as pernas. O Vasco apareceu com uma SSSSSSSSSSSSUPER 300 novinha em folha (poser) e eu levei a renascida T5.
Gostei.
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