Thursday, 3 September 2009

É e não é: LML vs Vespa

Muito se tem falado sobre as diferenças entre as LML e as últimas Vespa PX. Rios de tinta (virtuais) encheram a blogosfera e os forums da especialidade. Cenas dantescas, famílias separaram-se, irmão lutou contra irmão... Enfim, pronto, pelo menos palavras pouco simpáticas foram usadas!

Como tive oportunidade de conduzir recentemente tanto uma Vespa PX 150 (de 2007) como uma LML Star 150 (de 2009), vou deixar aqui o meu bitaite. Mesmo sem ser minimamente um especialista no assunto. Afinal, não é para isso que serve a Internet?

Pois em termos de condução, existência de catalisador e rodagem bem feita à parte, a verdade é que não se notam quaisquer diferenças. Onde alguém pode rapidamente encontrar alguns pormenores que não são inteiramente coincidentes é em algumas peças, e principalmente, acabamentos. Isto é especialmente notório se fizerem como eu, passarem de uma PX para a LML. Não me entendam mal, a LML é sólida e bem construída (eu vou comprar uma!!) e a pintura parece ser muito boa. Mas perde pontos em alguns pormenores, no encaixe de peças, alguns dos componentes mais pequenos, sobretudo de plástico, parecem ser de menor qualidade. É difícil por-lhe o dedo, mas essa impressão geral é inegável.

No fundo, não se trata de nenhuma revelação. Afinal, as últimas Vespas PX custavam os olhos da cara, ou seja à volta de 3,500 Euros (cerca de 1,750 aerios cada olho...) e mesmo aos preços inflacionados actuais, as LML custam 1,000 Euros menos (quase 30%), o que é bem significativo. De notar que as últimas PX foram elas próprias vistas com alguma desconfiança no que toca à qualidade de construção, eu reparei por exemplo nos bonitos punhos, que me pareceram extremamente frágeis. No fundo, as diferenças são justificadas, pelo que nem os últimos compradores da "verdadeira Vespa" têm motivo para se sentir defraudados, nem os novos proprietários da derradeira scooter clássica terão motivos de queixa. Façam o favor de ser felizes.

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