Mas não.
Era somente a scooter de uma amiga minha. E enquanto eu tirava a licença de motociclos, a pobre Honda SH 125 “Scoopy”, amarrada a um banco público, servia apenas para ganhar sujidade e garantir a diversão da garotada do bairro. A proprietária tinha agora o local de trabalho demasiado longe para a viagem diária numa 125cc, e procurava um novo destino para a fiel montada. E assim, por um preço de amigo, a Honda mudou de mãos e tornou-se “La Podrerosa”. Este título ganhou-o da Marta, a minha namorada, e está relacionado com o facto de a mota exibir marcas de algumas quedas e a popularidade que tinha na altura entre nós o filme de Walter Salles.
Para os mais técnicos, a SH 125 é uma scooter automática de rodas altas (16 polegadas à frente e atrás) movida por um motor de 125 cc, refrigerado por líquido.
É um modelo algo desconhecido no nosso país, onde quase tudo o que tem duas rodas já de si é uma raridade, mas em Itália e Espanha, por exemplo, a Scoopy está a substituir as velhas e saudosas vespas como o modelo mais popular de scooter. Mais informação e características técnicas aqui, e aqui. (Em Italiano e Francês)
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