Monday, 18 December 2006

Rescaldo do ano 2006 e uma sugestão de prenda natalicia


2006, ano mod e vespista.
O blog segundo o Professor x, também conhecido por Xavier, atingiu números elevados
de visitas, sem falar nos comentários do pessoal mais atento.
Foi o ano da minha estreia no blog como escriba, e foi com grande prazer que o fiz.
Tento escrever artigos de informação mais aprofundada focando especialmente a cultura mod
e afins, algo que não existia cá em Portugal. Entrevistas, crónicas, reportagens, vale tudo.
Espero que tenham gostado e continuem a ler.
E foi o ano que a cultura mod se manifestou publicamente em terras lusas. Poucos é certo,
mas já foi um começo. Além dos artigos no blog e de outro que saiu na revista Blitz com o mais
"velho" dos mods daqui, o Miguel Ângelo, foram as festas que trouxeram visibilidade e reuniram
mods e simpatizantes escondidos no armário. Antes da primeira festa não conhecíamos o activismo mod-musical dos The Poppers, etc. Foi ali que se juntou pela primeira vez a malta moderna cá do burgo.
E foram três as festas, na A Outra Face da Lua, no Left e no Scandy Bar. Três zonas diferentes,
cinco DJ´s diferentes. Sempre alguns habitués e sempre caras novas. E sempre música variada.
Para o ano vai ser melhor ainda. Adianto apenas que teremos um ciclo de cinema mod/vespista para animar as matinés.

Se me permitem uma sugestão para o Natal, aqui vai, mesmo que não permitam.
"Os Subterrâneos" de Jack Kerouac, de 1958, editado recentemente pela Relógio d´Água.
Jack foi um dos escritores loucos da chamada "Beat Generation", aquela malta que se conheceu na década de quarenta e ao longo dos cinquentas e sessentas afrontou os valores mais conservadores da América. Eram libertinos, andavam à boleia pela América, tomavam drogas e bebiam vinho, eram loucos por jazz na vertente Be Bop, especialmente Jack, e foram os percurssores da contracultura.
Jack escreveu o livro como se estivesse a ouvir jazz, é para ser lido alto, e escreveu-o todo em três noites sem parar, numa dieta de Benzedrina. Não tentem isto em casa.
Fala sobre a relação de um rapaz branco, o Jack sob pseudónimo, com uma rapariga negra em São Francisco. E o resto é delirio, e mais não digo.

Obrigado.
O Rapaz do chapéu.

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